América Latina é pressionada por fatores externos, diz Fitch
De acordo com a agência de classificação de risco, os riscos locais também estão aumentando
Da Redação
Publicado em 3 de novembro de 2014 às 10h39.
São Paulo - A agência de classificação de risco Fitch disse, em relatório publicado nesta segunda-feira, que os países da América Latina enfrentam uma combinação de fatores que está elevando os riscos de crédito da região.
De acordo com a Fitch, além das pressões externas, os riscos locais também estão aumentando.
"O crescimento continua muito devagar na região, e quando combinado à instabilidade na demanda global, à desaceleração na economia da China, à potencial elevação nas taxas de juros dos EUA e aos fracos preços das commodities, aumenta os riscos de crédito", disse o diretor de crédito da Fitch para América Latina, Peter Shaw.
Segundo a Fitch, o enfraquecimento das economias da América Latina evidencia a necessidade de mais reformas para reforçar ou retomar a confiança dos investidores.
O endividamento pessoal nos países da região está aumentando, num momento de desaceleração dos aumentos salariais e agravamento do desemprego. O investimento da empresas cresceu pouco e as receitas diminuíram, combinadas a um ambiente operacional mais difícil.
O cenário fez com que a agência rebaixasse o rating de diversas companhias latino-americanas nos últimos dois anos.
A Fitch observa que os mercados internacionais estão menos receptivos a credores latino-americanos com classificação de risco inferior. Segundo a agência, Colômbia e México continuam se destacando positivamente.
São Paulo - A agência de classificação de risco Fitch disse, em relatório publicado nesta segunda-feira, que os países da América Latina enfrentam uma combinação de fatores que está elevando os riscos de crédito da região.
De acordo com a Fitch, além das pressões externas, os riscos locais também estão aumentando.
"O crescimento continua muito devagar na região, e quando combinado à instabilidade na demanda global, à desaceleração na economia da China, à potencial elevação nas taxas de juros dos EUA e aos fracos preços das commodities, aumenta os riscos de crédito", disse o diretor de crédito da Fitch para América Latina, Peter Shaw.
Segundo a Fitch, o enfraquecimento das economias da América Latina evidencia a necessidade de mais reformas para reforçar ou retomar a confiança dos investidores.
O endividamento pessoal nos países da região está aumentando, num momento de desaceleração dos aumentos salariais e agravamento do desemprego. O investimento da empresas cresceu pouco e as receitas diminuíram, combinadas a um ambiente operacional mais difícil.
O cenário fez com que a agência rebaixasse o rating de diversas companhias latino-americanas nos últimos dois anos.
A Fitch observa que os mercados internacionais estão menos receptivos a credores latino-americanos com classificação de risco inferior. Segundo a agência, Colômbia e México continuam se destacando positivamente.