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Aluguel de ações na PDG dispara com baixa demanda por imóvel

A relação de ações alugadas - um indicador de posições vendidas - na terceira maior construtora do país ultrapassou 16 por cento

Cinco das 10 ações com mais posições vendidas no País são de construtoras (Divulgacao/EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de fevereiro de 2013 às 11h16.

São Paulo - Investidores estão ampliando apostas de que as ações da PDG Realty SA Empreendimentos e Participações, que tiveram o pior desempenho entre papéis de construtoras em 2012, caiam ainda mais depois que as posições em descoberto deram retorno de mais de 60 por cento no ano passado.

A relação de ações alugadas -- um indicador de posições vendidas -- na terceira maior construtora do País ultrapassou 16 por cento, terceira maior entre as empresas do Ibovespa e acima dos 9,5 por cento do início do ano, segundo dados da Bloomberg. Cinco das 10 ações com mais posições vendidas no País são de construtoras.

As empresas do setor imobiliário tentam reduzir seus estoques de apartamentos à venda desde 2011 depois de superestimarem a demanda em cidades como Rio de Janeiro e São Paulo.

O preço de imóveis residenciais acumula alta de 58 por cento de agosto de 2010 até o mês passado, depois que a desaceleração da economia e o aumento no endividamento das famílias afastaram muitos compradores do mercado.

Para Claudio Andrade, sócio da Polo Gestão de Recursos, os estoques e o peso do custo da estrutura das empresas vão levar a menos projetos daqui para a frente, dados a base de capital mais fraca e um mercado limitado para novos projetos. Andrade detém ações de construtoras.

A PDG não quis comentar a posição vendida de suas ações, citando a proximidade da divulgação do balanço em 27 de março.

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As empresas do setor imobiliário tentam reduzir seus estoques de apartamentos à venda desde 2011 depois de superestimarem a demanda em cidades como Rio de Janeiro e São Paulo.

O preço de imóveis residenciais acumula alta de 58 por cento de agosto de 2010 até o mês passado, depois que a desaceleração da economia e o aumento no endividamento das famílias afastaram muitos compradores do mercado.

Para Claudio Andrade, sócio da Polo Gestão de Recursos, os estoques e o peso do custo da estrutura das empresas vão levar a menos projetos daqui para a frente, dados a base de capital mais fraca e um mercado limitado para novos projetos. Andrade detém ações de construtoras.

A PDG não quis comentar a posição vendida de suas ações, citando a proximidade da divulgação do balanço em 27 de março.

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