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Alta do petróleo provoca queda nas ações da Embraer

Disparada do combustível reduz a demanda por aeronaves, mas corretoras continuam recomendando compra dos papéis da companhia

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2010 às 10h34.

O preço recorde do petróleo no mercado internacional já está impactando os negócios da Embraer. A companhia brasileira viu suas vendas para os Estados Unidos minguarem nos últimos tempos, e nesta semana somente a Executive Air Share fez novas aquisições, encomendando quatro Phenom 300 e fazendo mais quatro opções de compra para o mesmo modelo.

Como conseqüência, as ações da companhia registram nesta sexta-feira (23/5) queda de 5,76%, liderando o ranking das ações mais desvalorizadas do Ibovespa no dia. Às 16h04, os papéis eram cotados a 15,69 reais. No ano, as ações acumulam queda de 16,13%, enquanto o Ibovespa sobe 13,16%.

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Apesar da desvalorização, as corretoras Socopa e Ágora mantêm a recomendação de compra para os papéis. Ambas estimam alta de 56,2% para as ações da Embraer em 2008, podendo chegar a 26 reais até o final do ano.

De acordo com a Socopa, a companhia deve tentar compensar o desaquecimento das vendas para os Estados Unidos expandindo os negócios em mercados emergentes, como Oriente Médio e Rússia. "Importante ressaltar o elevado grau de aceitação dos modelos executivos Phenom 100 e Phenom 300 que juntos, registram mais de 750 pedidos firmes em carteira. Mesmo com a desvalorização do dólar que afeta a rentabilidade da fabricante brasileira, acreditamos que a Embraer esteja bem posicionada no setor e a expansão do backlog potencializa resultados melhores no longo prazo", afirma a corretora em relatório.

Nesta semana, a ETA Star, de Dubai, fechou acordo com a companhia para a venda de sete jatos Embraer 170 e três opções de compra para a mesma aeronave, além de cinco direitos de compra para qualquer modelo dos E-Jets. O negócio totalizou 220,5 milhões de dólares, mas poderá chegar a 472,5 milhões de dólares caso todas as opções e direitos sejam exercidos. Outras empresas da região apresentaram carta de intenções para um Legacy 450 e dois Legacy 500, os novos aviões executivos que custarão 15,25 milhões de dólares e US$ 18,4 milhões de dólares, respectivamente.

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