Ágora estima melhora nas operações da Positivo e confia nas ações
Após revisão, novo preço-alvo atribuído é de R$ 7,50 para os papéis
Da Redação
Publicado em 23 de agosto de 2011 às 10h49.
São Paulo – De olho na perspectiva de melhores margens operacionais, a equipe de pesquisa da Ágora Corretora atribuiu um novo preço-alvo e a recomendação de compra para as ações ordinárias da Positivo Informática (POSI3), citando que as vendas para o governo federal e o foco na classe C devem beneficiar a companhia.
Em relatório, o analista Wilson Lapa determinou um novo preço-alvo de 7,50 reais para os papéis da companhia, o que representa um potencial de valorização de 45,63% frente à cotação de 5,15 reais vista no fechamento do pregão de ontem. Os papéis da Positivo têm queda de 46% apenas em 2011.
“Não acreditamos que (as margens operacionais da Positivo) continuem caindo, uma vez que os principais produtores mundiais de PC já iniciaram a distribuição de seus produtos no Brasil, incluindo a Apple, que deve iniciar sua produção no País no quarto trimestre de 2011”, afirma Lapa.
O analista explica que o foco da Positivo é a classe C, o que deve fazer com que a empresa não enfrente concorrência com a gigante Apple que, por sua vez, atua nas classes A e B. Apesar disso, “acreditamos que o mercado brasileiro não esteja consolidado, e que ainda tenha espaço para a entrada de novos players (concorrentes) no setor”, destaca a Ágora.
Lapa afirma que a Samsung pode representar um risco para a companhia brasileira, uma vez que a empresa sul-coreana pode reforçar suas campanhas de marketing, estimulando assim a redução nos preços de notebooks por conta da concorrência e, consequentemente, a deterioração das margens da Positivo.
Mesmo assim, a companhia deve se beneficiar do aumento da receita por conta de venda de computadores para o governo federal, o que deve proporcionar para a Positivo uma participação de mercado de 13,7% em 2011, projeta a Ágora.
Diversificando a atuação
O analista vê como positivo o fato da companhia estar diversificando suas operações. A empresa começou neste ano a operar na Argentina por meio de uma joint venture com uma empresa local (BGH).
O projeto visa a construção de uma planta que contará com isenção fiscal para a produção de notebooks. O próprio governo argentino solicitou 270 mil notebooks. Segundo a Ágora, a operação na Argentina deve beneficiar a Positivo, mesmo apesar de o volume de vendas ser ainda pequeno (correspondendo a 6% das receitas estimadas para 2012).
São Paulo – De olho na perspectiva de melhores margens operacionais, a equipe de pesquisa da Ágora Corretora atribuiu um novo preço-alvo e a recomendação de compra para as ações ordinárias da Positivo Informática (POSI3), citando que as vendas para o governo federal e o foco na classe C devem beneficiar a companhia.
Em relatório, o analista Wilson Lapa determinou um novo preço-alvo de 7,50 reais para os papéis da companhia, o que representa um potencial de valorização de 45,63% frente à cotação de 5,15 reais vista no fechamento do pregão de ontem. Os papéis da Positivo têm queda de 46% apenas em 2011.
“Não acreditamos que (as margens operacionais da Positivo) continuem caindo, uma vez que os principais produtores mundiais de PC já iniciaram a distribuição de seus produtos no Brasil, incluindo a Apple, que deve iniciar sua produção no País no quarto trimestre de 2011”, afirma Lapa.
O analista explica que o foco da Positivo é a classe C, o que deve fazer com que a empresa não enfrente concorrência com a gigante Apple que, por sua vez, atua nas classes A e B. Apesar disso, “acreditamos que o mercado brasileiro não esteja consolidado, e que ainda tenha espaço para a entrada de novos players (concorrentes) no setor”, destaca a Ágora.
Lapa afirma que a Samsung pode representar um risco para a companhia brasileira, uma vez que a empresa sul-coreana pode reforçar suas campanhas de marketing, estimulando assim a redução nos preços de notebooks por conta da concorrência e, consequentemente, a deterioração das margens da Positivo.
Mesmo assim, a companhia deve se beneficiar do aumento da receita por conta de venda de computadores para o governo federal, o que deve proporcionar para a Positivo uma participação de mercado de 13,7% em 2011, projeta a Ágora.
Diversificando a atuação
O analista vê como positivo o fato da companhia estar diversificando suas operações. A empresa começou neste ano a operar na Argentina por meio de uma joint venture com uma empresa local (BGH).
O projeto visa a construção de uma planta que contará com isenção fiscal para a produção de notebooks. O próprio governo argentino solicitou 270 mil notebooks. Segundo a Ágora, a operação na Argentina deve beneficiar a Positivo, mesmo apesar de o volume de vendas ser ainda pequeno (correspondendo a 6% das receitas estimadas para 2012).