Bovespa: entre principais acionistas da empresa estão o braço de crédito do Banco Mundial e o Fundo Soberano de Cingapura (GIC) (BM&FBovespa/Divulgação)
Da Redação
Publicado em 12 de março de 2014 às 15h48.
Rio de Janeiro - A Aegea Participações, holding de saneamento do Grupo Equipav fortemente presente no Mato Grosso, pediu à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) registro de companhia aberta, segundo dados do órgão disponibilizados nesta quarta-feira.
O pedido ocorre na sequência de solicitações de registro de companhias abertas feitas por Omega Energia Renovável e Santo Antônio Energia, responsável pela hidrelétrica de Santo Antônio, no rio Madeira (RO).
Além disso, também no mês passado, a empresa de infraestrutura para data centers Aceco TI registrou na autarquia pedido para uma oferta pública de distribuição primária e secundária de ações.
A Aegea atua como administradora de concessões públicas operando em todos os processos do ciclo integral da água - abastecimento, coleta e tratamento de esgoto.
A companhia afirma deter 15 por cento do mercado privado de saneamento do país e ser responsável pelo atendimento de mais de 700 mil domicílios em 29 municípios distribuídos em seis Estados (São Paulo, Rio de Janeiro, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Santa Catarina). A meta é triplicar a atual base de domicílios atendidos até 2015.
Entre os principais acionistas da empresa estão o braço de crédito do Banco Mundial, International Finance Corporation (IFC); e o Fundo Soberano de Cingapura (GIC).
As informações financeiras mais recentes, referentes ao terceiro trimestre, mostram que a Aegea teve lucro líquido de 19 milhões de reais entre julho e setembro, recuo de 41 por cento na comparação anual. No acumulado de 2013 até setembro, o lucro caiu 27 por cento ante 2012, a 49 milhões de reais.
A receita líquida subiu 29 por cento no trimestre, para 123,8 milhões de reais, chegando a 367 milhões de reais no acumulado dos nove primeiros meses de 2013 (alta de 28 por cento).
Já o Ebitda (sigla em inglês para lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) cresceu 9,3 por cento no trimestre de julho a setembro, a 56,25 milhões de reais. Entre janeiro e setembro, o Ebitda aumentou 16,4 por cento, para 164,7 milhões de reais.
A Aegea pediu status de companhia aberta, mas ainda não submeteu nenhum registro de operação à CVM, segundo informações divulgas pela autarquia.