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Ações registram queda com tendência de alta em perigo

O S&P 500 operou abaixo da sua média móvel de 50 dias pela primeira vez este ano, indicação de que a tendência de alta de médio prazo do mercado pode estar em perigo


	Bolsa de Nova York: as ações abriram levemente em alta, mas caíram depois que dados mostraram que a atividade fabril na região do meio-Atlântico dos EUA desacelerou em abril.
 (REUTERS/Brendan McDermid)

Bolsa de Nova York: as ações abriram levemente em alta, mas caíram depois que dados mostraram que a atividade fabril na região do meio-Atlântico dos EUA desacelerou em abril. (REUTERS/Brendan McDermid)

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Da Redação

Publicado em 18 de abril de 2013 às 15h40.

As ações norte-americanas recuavam nesta quinta-feira, após dados terem mostrado sinais de crescimento mais lento para a economia do país, com os operadores focando em análises técnicas para antecipar a próxima movimentação do mercado.

Às 14h23 (horário de Brasília), o indicador Dow Jones caía 0,26 %, a 14.580 pontos, enquanto o S&P 500 tinha queda de 0,33 %, a 1.546 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq tinha perdas de 0,79 %, a 3.179 pontos.

O S&P 500 operou brevemente abaixo da sua média móvel de 50 dias pela primeira vez este ano, uma indicação de que a tendência de alta de médio prazo do mercado pode estar em perigo depois das fortes quedas desta semana.

O nível também estava na mínima da banda de negociações durante o mês passado, tornando a pontuação de 1.543 um suporte técnico-chave, de acordo com Richard Ross, estrategista técnico global do Auerbach Grayson em Nova York.

"Um fechamento abaixo dos 1.540 pontos vai gerar um sinal de 'venda', à medida que nós transitamos para este período de sazonalidade fraca", disse Ross, notando que o S&P 500 tem registrado segundos trimestres negativos nos últimos três anos.

"A média de 50 dias é a chave." As ações abriram levemente em alta, mas caíram depois que dados mostraram que a atividade fabril na região do meio-Atlântico dos EUA desacelerou em abril e o índice de indicadores antecedentes, uma medida da atividade econômica futura no país, recuou em março pela primeira vez em sete meses.

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