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Bovespa fecham no azul por China e briga em vencimentos

Índice avançou 1,48 por cento, a 51.200 pontos


	Bovespa: temores de que o crescimento da China desacelerasse mais que o esperado no primeiro trimestre contribuíram para derrubar a bolsa 
 (Marcos Issa/Bloomberg)

Bovespa: temores de que o crescimento da China desacelerasse mais que o esperado no primeiro trimestre contribuíram para derrubar a bolsa  (Marcos Issa/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 16 de abril de 2014 às 17h59.

São Paulo - A bolsa brasileira subiu 1,5 por cento nesta quarta-feira, diante de certo alívio do mercado com o resultado melhor que o esperado do Produto Interno Bruto (PIB) da China e refletindo a briga entre comprados e vendidos em dia de vencimento de opções sobre índice.

O Ibovespa avançou 1,48 por cento, a 51.200 pontos. O giro financeiro do pregão foi de 14,46 bilhões de reais, inflado pelo vencimento.

Temores de que o crescimento da China desacelerasse mais que o esperado no primeiro trimestre contribuíram para derrubar a bolsa em mais de 2 por cento na véspera. Mas o resultado, que mostrou avanço de 7,4 por cento, ficou ligeiramente acima da projeção de economistas consultados pela Reuters, de alta de 7,3 por cento, acalmando o mercado.

As ações preferenciais da mineradora Vale, que tombaram 4,62 por cento na terça-feira, subiram 1 por cento, enquanto a preferencial da outra blue chip da bolsa, a Petrobras , subiu 3 por cento.

O vencimento de opções sobre Ibovespa influenciou os negócios nesta sessão. Por volta das 11h, o índice quase passou para o campo negativo, mas a briga entre investidores comprados e vendidos ajudou a segurar o mercado no azul.

"Quem tem posição grande na faixa dos 51 mil pontos defendeu (o patamar) no vencimento", disse o operador da corretora BGC Liquidez Pedro Arantes. Segundo ele, passado o vencimento, o mercado deve ficar mais "solto" nos próximos pregões, quando ficará mais clara sua tendência daqui em diante.

Na avaliação do sócio-diretor da AZ Investimentos, Ricardo Zeno, o Ibovespa se encontra em um nível de suporte, sobre o qual deve se manter no curto prazo.

"O mercado deve permanecer limitado nesse canal entre os 50 mil e 52 mil pontos. Não vejo muitos motivos para ir além desses níveis antes da eleição (de outubro)", disse. Na cena corporativa, as ações da construtora e incorporadora Gafisa tiveram a maior valorização do índice, seguidas pela processadora de carne bovina Marfrig.

As ações da Cosan tiveram a terceira maior alta, após o Conselho de Administração da empresa de logística ALL aprovar proposta para incorporação da ALL pela Rumo, da Cosan. Analistas do Citi Research viram como positivo o fato do acordo manter a proposta original apresentada pela Cosan. As ações da ALL também fecharam no azul. O papel da CSN subiu 2,35 por cento depois que a siderúrgica anunciou novo programa de recompra de ações.

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