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Ações da Petrobras revertem perdas e sobem mais de 2%

Os papéis da empresa eram os únicos listados no Ibovespa a operar no azul, enquanto o índice caía 0,79 por cento

Plataforma da Petrobras: os papéis da empresa eram os únicos listados no Ibovespa a operar no azul, enquanto o índice caía 0,79 por cento (Petrobras/Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de junho de 2015 às 11h25.

São Paulo - As ações da Petrobras reverteram as perdas da abertura e avançavam na manhã desta segunda-feira, após a estatal anunciar mais cedo que planeja investir 130,3 bilhões de dólares entre 2015 e 2019, queda de cerca de 40 por cento ante o Plano de Negócios e Gestão 2014-2018.

Às 10h39, as preferenciais ganhavam 2,35 por cento, enquanto as ordinárias subiam 2,05 por cento. Os papéis da empresa eram os únicos listados no Ibovespa a operar no azul, enquanto o índice caía 0,79 por cento.

"O plano, de modo geral, passou uma mensagem bem mais realista que os anteriores", avaliou o gestor Eduardo Roche, da Canepa Asset Management, destacando que a questão da paridade de preços, o tamanho do corte dos investimentos e as premissas sobre câmbio foram indicações positivas, "embora difíceis de executar".

Ele questionou, contudo, falta de anúncio de teleconferência da empresa com analistas para explicar os números apresentados em fato relevante.

O analista Auro Rozenbaum, do Bradesco, chamou a atenção para a necessidade de a Petrobras explicar como vai realizar a redução dos indicadores de alavancagem, conforme propôs no novo plano de negócios, diante dos atuais níveis de preço do petróleo tipo Brent.

"Considerando a quantidade de dívida, eu não sei como eles vão resolver", afirmou.

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São Paulo - As ações da Petrobras reverteram as perdas da abertura e avançavam na manhã desta segunda-feira, após a estatal anunciar mais cedo que planeja investir 130,3 bilhões de dólares entre 2015 e 2019, queda de cerca de 40 por cento ante o Plano de Negócios e Gestão 2014-2018.

Às 10h39, as preferenciais ganhavam 2,35 por cento, enquanto as ordinárias subiam 2,05 por cento. Os papéis da empresa eram os únicos listados no Ibovespa a operar no azul, enquanto o índice caía 0,79 por cento.

"O plano, de modo geral, passou uma mensagem bem mais realista que os anteriores", avaliou o gestor Eduardo Roche, da Canepa Asset Management, destacando que a questão da paridade de preços, o tamanho do corte dos investimentos e as premissas sobre câmbio foram indicações positivas, "embora difíceis de executar".

Ele questionou, contudo, falta de anúncio de teleconferência da empresa com analistas para explicar os números apresentados em fato relevante.

O analista Auro Rozenbaum, do Bradesco, chamou a atenção para a necessidade de a Petrobras explicar como vai realizar a redução dos indicadores de alavancagem, conforme propôs no novo plano de negócios, diante dos atuais níveis de preço do petróleo tipo Brent.

"Considerando a quantidade de dívida, eu não sei como eles vão resolver", afirmou.

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