Ações da Petrobras ampliam alta após renúncias no comando
Às 10h42, os papéis preferenciais da companhia subiam 6,30 por cento, enquanto as ações ordinárias avançavam 6,54 por cento
Da Redação
Publicado em 4 de fevereiro de 2015 às 10h02.
SÃO PAULO - As ações da Petrobras voltavam a disparar nesta quarta-feira, um dia após as preferenciais registrarem a maior alta percentual em 16 anos, reagindo à renúncia da presidente da estatal, Maria das Graças Foster , e de cinco diretores.
Às 10h42, os papéis preferenciais da companhia subiam 6,30 por cento, enquanto as ações ordinárias avançavam 6,54 por cento. No mesmo instante, o Ibovespa tinha valorização de 0,98 por cento.
"Qualquer mudança na companhia tem viés benéfico, pois mostra que o governo está empenhado em fazer de tudo para que ela não perca o grau de investimento", disse o gerente de renda variável da Fator Corretora, Frederico Ferreira Lukaisus, logo após a notícia.
"Não tem nenhum nome ainda, há muita especulação, mas o importante é a continuidade do choque de credibilidade que o governo está tentando passar para o mercado. Isso começou com o Joaquim Levy no Ministério da Fazenda e agora se estende para a Petrobras", acrescentou.
Em relatório a clientes, antes do anúncio, comentando os rumores sobre a iminente saída de Graça Foster, o analista Frank McGann, do Bank of America Merrill Lynch, ponderou que encontrar substitutos não será fácil.
Para McGann, será fundamental a nova diretoria combinar força técnica e um maior nível de independência do que o visto nos últimos anos.
SÃO PAULO - As ações da Petrobras voltavam a disparar nesta quarta-feira, um dia após as preferenciais registrarem a maior alta percentual em 16 anos, reagindo à renúncia da presidente da estatal, Maria das Graças Foster , e de cinco diretores.
Às 10h42, os papéis preferenciais da companhia subiam 6,30 por cento, enquanto as ações ordinárias avançavam 6,54 por cento. No mesmo instante, o Ibovespa tinha valorização de 0,98 por cento.
"Qualquer mudança na companhia tem viés benéfico, pois mostra que o governo está empenhado em fazer de tudo para que ela não perca o grau de investimento", disse o gerente de renda variável da Fator Corretora, Frederico Ferreira Lukaisus, logo após a notícia.
"Não tem nenhum nome ainda, há muita especulação, mas o importante é a continuidade do choque de credibilidade que o governo está tentando passar para o mercado. Isso começou com o Joaquim Levy no Ministério da Fazenda e agora se estende para a Petrobras", acrescentou.
Em relatório a clientes, antes do anúncio, comentando os rumores sobre a iminente saída de Graça Foster, o analista Frank McGann, do Bank of America Merrill Lynch, ponderou que encontrar substitutos não será fácil.
Para McGann, será fundamental a nova diretoria combinar força técnica e um maior nível de independência do que o visto nos últimos anos.