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Ações da Cesp desabam 16,6% e têm menor valor desde sua estréia na Bolsa

Companhia deve ser fortemente impactada pela disparada do dólar, diz Santander

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 13 de outubro de 2010 às 21h19.

 Um relatório do banco Santander destacando que a Companhia Energética de São Paulo (Cesp) é a empresa do setor que mais deve sofrer com a disparada do dólar está derrubando as ações da companhia nesta quarta-feira na Bolsa. Os papéis ( <a href="http://www.investinfo.com.br/abrilexame/Highlights.aspx?acao=CESP6" target="_blank"><strong>CESP6</strong></a> ) chegaram a atingir seu menor valor desde a estréia na Bovespa em 2006 (10,38 reais) e, às 15h33, eram cotados a 10,78 reais, em queda de 13,41%.</p> 

De acordo com o Santander, a Cesp é "de longe a mais exposta" à variação cambial, podendo perder 836 milhões de reais em 2008 devido a seus contratos atrelados ao dólar. Com isso, a empresa passa a ser também a que apresenta maior risco de refinanciamento, tendo que arcar com taxas mais altas na tomada de empréstimos. Apesar disso, o Santander não acredita que a empresa vá enfrentar problemas de crédito no curto prazo.

Privatização

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Desde o fracasso do leilão de privatização da Cesp, em março passado, as ações da companhia oscilavam na expectativa de uma definição sobre a renovação das concessões das usinas hidrelétricas Jupiá e Ilha Solteira. As duas usinas, que respondem por quase 70% da capacidade geradora da Cesp, terão seus contratos encerrados em 2015 - fator que fez com que os interessados na compra da empresa desistissem do negócio.

Na época do leilão, as ações da Cesp atingiram seu pico de alta, chegando aos 49,50 reais. De lá para cá, a desvalorização do papel é de 75%.

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