Acionista acusa HP de ter iludido investidores
A Hewlett-Packard causou choque em Wall Street ao anunciar que estava considerando promover a cisão de sua divisão de computadores, a maior produtora mundial de PCs
Da Redação
Publicado em 16 de setembro de 2011 às 11h27.
Los Angeles - A HP e seus principais executivos iludiram investidores por meses antes de revelarem uma série de decisões importantes, como o cancelamento do tablet TouchPad, que causaram forte baixa às ações da companhia, alegou um acionista em um processo que pode se tornar ação coletiva, apresentado esta semana.
O acionista Richard Gammel acusa a maior empresa mundial de tecnologia de ocultar o fato de que seu modelo de negócios existente não estava funcionando, e de que o webOS, o sistema operacional herdado por ela ao adquirir a Palm, já não ocupava posição central em seu modelo de negócios.
Em 18 de agosto, a gigante da tecnologia causou choque em Wall Street ao anunciar que estava considerando promover a cisão de sua divisão de computadores, a maior produtora mundial de PCs; o cancelamento de aparelhos acionados pelo webOS, como o TouchPad; e a aquisição da produtora britânica de software Autonomy, por 12 bilhões de dólares.
As ações da empresa despencaram em 20 por cento no dia seguinte, o que representa sua maior queda diária desde a Segunda-Feira Negra, o notório crash da bolsa de Nova York em 1987.
O processo, apresentado esta semana à Justiça federal dos Estados Unidos pelo escritório de advocacia Robbins Geller Rudman & Down, acusa executivos da HP, entre os quais o presidente-executivo, Leo Apotheker, e a vice-presidente financeira, Cathie Lesjak, de iludir os investidores ao fazerem declarações positivas, que posteriormente foram provadas falsas, sobre o desempenho da companhia.
O processo solicita indenização não determinada em nome de qualquer pessoa que tenha adquirido ações da HP entre 22 de novembro de 2010 e 18 de agosto deste ano, alegando que a falta de transparência quanto a potenciais problemas significa que o preço das ações foi mantido mais alto artificialmente.
A HP não respondeu a um pedido de comentários.
Processos de acionistas que buscam classificação como ações coletivas são comuns depois de grandes quedas na cotação de ações. A ira de investidores contra Apotheker cresceu depois de uma série de resultados trimestrais decepcionantes, coroados pelos anúncios de agosto. Também há quem alegue que a HP está pagando mais do que a Autonomy vale.
Los Angeles - A HP e seus principais executivos iludiram investidores por meses antes de revelarem uma série de decisões importantes, como o cancelamento do tablet TouchPad, que causaram forte baixa às ações da companhia, alegou um acionista em um processo que pode se tornar ação coletiva, apresentado esta semana.
O acionista Richard Gammel acusa a maior empresa mundial de tecnologia de ocultar o fato de que seu modelo de negócios existente não estava funcionando, e de que o webOS, o sistema operacional herdado por ela ao adquirir a Palm, já não ocupava posição central em seu modelo de negócios.
Em 18 de agosto, a gigante da tecnologia causou choque em Wall Street ao anunciar que estava considerando promover a cisão de sua divisão de computadores, a maior produtora mundial de PCs; o cancelamento de aparelhos acionados pelo webOS, como o TouchPad; e a aquisição da produtora britânica de software Autonomy, por 12 bilhões de dólares.
As ações da empresa despencaram em 20 por cento no dia seguinte, o que representa sua maior queda diária desde a Segunda-Feira Negra, o notório crash da bolsa de Nova York em 1987.
O processo, apresentado esta semana à Justiça federal dos Estados Unidos pelo escritório de advocacia Robbins Geller Rudman & Down, acusa executivos da HP, entre os quais o presidente-executivo, Leo Apotheker, e a vice-presidente financeira, Cathie Lesjak, de iludir os investidores ao fazerem declarações positivas, que posteriormente foram provadas falsas, sobre o desempenho da companhia.
O processo solicita indenização não determinada em nome de qualquer pessoa que tenha adquirido ações da HP entre 22 de novembro de 2010 e 18 de agosto deste ano, alegando que a falta de transparência quanto a potenciais problemas significa que o preço das ações foi mantido mais alto artificialmente.
A HP não respondeu a um pedido de comentários.
Processos de acionistas que buscam classificação como ações coletivas são comuns depois de grandes quedas na cotação de ações. A ira de investidores contra Apotheker cresceu depois de uma série de resultados trimestrais decepcionantes, coroados pelos anúncios de agosto. Também há quem alegue que a HP está pagando mais do que a Autonomy vale.