Exame Logo

Ação da Tepco despenca com rumores de nacionalização

Papéis da empresa que opera a usina de Fukushima já perdeu 75% do seu valor desde o terremoto no Japão

A Usina nuclear de Fukushima: governo admite nacionalizar a empresa (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de março de 2011 às 10h33.

Osaka - A ação da Tokyo Electric Power (Tepco), operadora da central nuclear de Fukushima, voltou a despencar nesta terça-feira, perdendo 18,67% em meio a rumores sobre uma possível nacionalização da principal companhia japonesa de eletricidade.

Desde o terremoto e do tsunami que provocaram avarias na usina, a ação da Tepco perdeu 75% do valor, caindo desde então de 2.212 ienes a 566 ienes ao fechamento desta terça-feira.

A empresa sofreu tanto o impacto do acidente como de seus erros de gestão e comunicação.

Problemas físicos evitáveis de seus funcionários, informações equivocadas sobre o ocorrido e a ausência de seu presidente por doença colocaram em dúvida a capacidade da Tepco de lidar com o pior acidente nuclear desde de Chernobyl (Ucrânia), em 1986.

"A Tepco disse que o acidente ia além de qualquer coisa imaginável, mas precisamente para situações como essas que serve a gestão de crise", afirmou Tomohiro Takanashi, chefe da Sociedade de Gestão de Crises e Riscos no Japão.

O governo admitiu nesta terça que a estatização da Tepco era uma opção, segundo a mídia japonesa.

A Tepco é uma das maiores companhias elétricas do mundo, com 44,6 milhões de clientes - mais de um terço da população do Japão - na região de Kanto e a ilha de Honshu, que inclui Tóquio.

Veja também

Osaka - A ação da Tokyo Electric Power (Tepco), operadora da central nuclear de Fukushima, voltou a despencar nesta terça-feira, perdendo 18,67% em meio a rumores sobre uma possível nacionalização da principal companhia japonesa de eletricidade.

Desde o terremoto e do tsunami que provocaram avarias na usina, a ação da Tepco perdeu 75% do valor, caindo desde então de 2.212 ienes a 566 ienes ao fechamento desta terça-feira.

A empresa sofreu tanto o impacto do acidente como de seus erros de gestão e comunicação.

Problemas físicos evitáveis de seus funcionários, informações equivocadas sobre o ocorrido e a ausência de seu presidente por doença colocaram em dúvida a capacidade da Tepco de lidar com o pior acidente nuclear desde de Chernobyl (Ucrânia), em 1986.

"A Tepco disse que o acidente ia além de qualquer coisa imaginável, mas precisamente para situações como essas que serve a gestão de crise", afirmou Tomohiro Takanashi, chefe da Sociedade de Gestão de Crises e Riscos no Japão.

O governo admitiu nesta terça que a estatização da Tepco era uma opção, segundo a mídia japonesa.

A Tepco é uma das maiores companhias elétricas do mundo, com 44,6 milhões de clientes - mais de um terço da população do Japão - na região de Kanto e a ilha de Honshu, que inclui Tóquio.

Acompanhe tudo sobre:acidentes-nuclearesAçõesEmpresasTepcoUsinas nucleares

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mercados

Mais na Exame