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Ação da Renova dobra desde o IPO, mas ainda não está cara

Santander avalia que aquisição recente da CPFL no setor mostra que a empresa ainda tem potencial

Desde a venda inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) realizada em julho do ano passado, os papéis da Renova dispararam aproximadamente 130%
DR

Da Redação

Publicado em 12 de abril de 2011 às 17h06.

São Paulo – A recente aquisição da CPFL Energia ( CPFE3 ) no segmento de energia eólica pode ajudar a acalmar aqueles que estão assustados com a forte valorização da Renova Energia ( RNEW11 ) na bolsa. Desde a venda inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) realizada em julho do ano passado, os papéis da empresa dispararam aproximadamente 130%.

Isso acontece porque o valor pago na operação sugere que a Renova Energia não está negociando a “preços excessivos”, explicam os analistas do Santander, Marcio Prado, André Rezende e Maria Carolina Carneiro. A CPFL pagou 950 milhões de reais e assumiu uma dívida líquida de 544,2 milhões de reais por 100% da Jantus.

A empresa controla indiretamente quatro parques eólicos em operação no Ceará com capacidade instalada de 210 megawatts (MW) e um portfólio de empreendimentos totalizando 732 MW no Ceará e Piauí. Segundo os analistas, quando se compara portfólio da Renova com os múltiplos notados na aquisição da Jantus, a primeira não estaria cara.

Isso é possível observar quando se compara o portfólio da companhia com o impacto dos múltiplos da aquisição da Jantus pela CPFL Energia. Neste cenário, a Renova conta com uma valor de mercado de 1,605 bilhão de reais, ligeiramente acima do valor justo calculado pelo Santander de 1,507 bilhão de reais.

Os analistas lembram, contudo, que a análise não incluiu os projetos ainda não operacionais da Renova.

“Vemos o anúncio como positivo para a CPFL, dado o preço atrativo da transação e ao fato de que a aquisição consolida a CPFL como uma das principais participantes em um segmento com um significante potencial de crescimento no Brasil. Além disso, vemos a transação como positiva para a Renova, pois a atividade de fusão e aquisição é uma fonte potencial para destravar valor”, afirmam os analistas.

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São Paulo – A recente aquisição da CPFL Energia ( CPFE3 ) no segmento de energia eólica pode ajudar a acalmar aqueles que estão assustados com a forte valorização da Renova Energia ( RNEW11 ) na bolsa. Desde a venda inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) realizada em julho do ano passado, os papéis da empresa dispararam aproximadamente 130%.

Isso acontece porque o valor pago na operação sugere que a Renova Energia não está negociando a “preços excessivos”, explicam os analistas do Santander, Marcio Prado, André Rezende e Maria Carolina Carneiro. A CPFL pagou 950 milhões de reais e assumiu uma dívida líquida de 544,2 milhões de reais por 100% da Jantus.

A empresa controla indiretamente quatro parques eólicos em operação no Ceará com capacidade instalada de 210 megawatts (MW) e um portfólio de empreendimentos totalizando 732 MW no Ceará e Piauí. Segundo os analistas, quando se compara portfólio da Renova com os múltiplos notados na aquisição da Jantus, a primeira não estaria cara.

Isso é possível observar quando se compara o portfólio da companhia com o impacto dos múltiplos da aquisição da Jantus pela CPFL Energia. Neste cenário, a Renova conta com uma valor de mercado de 1,605 bilhão de reais, ligeiramente acima do valor justo calculado pelo Santander de 1,507 bilhão de reais.

Os analistas lembram, contudo, que a análise não incluiu os projetos ainda não operacionais da Renova.

“Vemos o anúncio como positivo para a CPFL, dado o preço atrativo da transação e ao fato de que a aquisição consolida a CPFL como uma das principais participantes em um segmento com um significante potencial de crescimento no Brasil. Além disso, vemos a transação como positiva para a Renova, pois a atividade de fusão e aquisição é uma fonte potencial para destravar valor”, afirmam os analistas.

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