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Ação da Oi cai 17% após jornal publicar possível intervenção da Anatel

Em nota à imprensa, agência negou as informações divulgadas e movimento de queda foi atenuado

Segundo jornal, retaliações seriam resposta à piora da situação financeira da companhia (Germano Lüders/Exame)
GG

Guilherme Guilherme

Publicado em 16 de agosto de 2019 às 13h00.

Última atualização em 16 de agosto de 2019 às 13h17.

As ações da operadora de telefonia Oi despencaram após reportagem do jornal “O Estado de S. Paulo” afirmar que a Agência Nacional de Telecomunicações ( Anatel ) estuda fazer uma intervenção na empresa e caçar a concessão que permite o oferecimento de telefonia fixa em todo o país. Segundo a publicação, o motivo das possíveis retaliações seria a piora da situação financeira da companhia.

Às 11:30 desta sexta-feira (16), a ação da Oi caía 17,65% e era negociada a 0,98 real. Por volta desse horário, a Anatel divulgou uma nota em que nega “a possibilidade iminente de decretação de intervenção ou de aplicação de caducidade às concessões” da Oi. Em seguida, o movimento de queda foi atenuado e, às 12:08, os papeis da companhia recuavam 10,92%, a 1,06 real.

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A empresa, que desde 2017 executa o plano de ação judicial, possuía dívida de 65 bilhões de reais com credores. Em julho deste ano, a Oi anunciou um plano de desinvestimento, com o intuito de levantar até 7,5 bilhões de reais. Estavam no radar as vendas da operadora angolana Unitel e de torres de telefonia.

Como parte do acordo de reestruturação da empresa, em janeiro, acionistas da Oi chegaram a fazer aportes de 4 bilhões reais. Porém, até junho, a Oi sacou 3,2 bilhões de reais para custear operações correntes. De acordo com o jornal, “se seguir nesse ritmo e não houver novos aportes, a empresa se inviabilizaria até o ano que vem”.

Nesta quinta-feira (15), as ações da Oi tiveram queda de 17,93%. Em 2013, os papéis da companhia chegaram a ser negociados por mais de 88 reais.

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