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Ação da GOL leva mais um chega pra lá dos analistas

Banco mostra preocupação com o cenário do real desvalorizado e petróleo em alta

Banco espera uma margem operacional ainda menor do que a recente revisada pela GOL (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de setembro de 2011 às 15h39.

São Paulo – O banco Goldman Sachs rebaixou hoje a recomendação para as ações da GOL (GOLL4) após colocar na conta o peso de um real desvalorizado e do petróleo em alta. A indicação passou de compra para neutra, com um preço-alvo de 20,40 reais em 12 meses. No ano, a queda dos papéis chega a 53%, enquanto as ações da TAM – sua maior concorrente – caem 10%. O Ibovespa – o principal índice da bolsa brasileira – tem baixa de 20%.

“A GOL tem tido um desempenho abaixo do mercado e do nosso universo de cobertura, já que subestimamos o impacto do aumento de 16% na capacidade sobre os preços, além do efeito de custos mais altos de combustíveis nas margens”, explicam os analistas Eduardo Siffert Cout e Tais Correa, que assinam o relatório. A empresa revisou em 29 de julho as estimativas para a margem operacional, de uma faixa que variava entre 6,5% e 10% para 1% e 4%.

A ação despencou 21,6% na bolsa naquela sexta-feira. O novo guidance levou em conta os preços mais elevados dos combustíveis, que responderam por 40% do total de custos no primeiro semestre. O banco analisa que com a redução gradual da capacidade extra no mercado doméstico, o valor médio pago por passageiro em cada quilômetro voado (yield) pode aumentar em torno de 3% em 2012.

“Entretanto, a recuperação nos yields pode ter um impacto limitado nas margens operacionais com o aumento dos custos direcionado por: (1) a recente depreciação da moeda brasileira contra o dólar americano, já que 60% dos custos das aéreas estão denominadas em dólar, e (2) preços do petróleo ainda elevados”, ressaltam os analistas. A estimativa do Goldman para a margem operacional é de -1,5% em 2011 e de 4% em 2012, bastante abaixo do esperado pela GOL.

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“A GOL tem tido um desempenho abaixo do mercado e do nosso universo de cobertura, já que subestimamos o impacto do aumento de 16% na capacidade sobre os preços, além do efeito de custos mais altos de combustíveis nas margens”, explicam os analistas Eduardo Siffert Cout e Tais Correa, que assinam o relatório. A empresa revisou em 29 de julho as estimativas para a margem operacional, de uma faixa que variava entre 6,5% e 10% para 1% e 4%.

A ação despencou 21,6% na bolsa naquela sexta-feira. O novo guidance levou em conta os preços mais elevados dos combustíveis, que responderam por 40% do total de custos no primeiro semestre. O banco analisa que com a redução gradual da capacidade extra no mercado doméstico, o valor médio pago por passageiro em cada quilômetro voado (yield) pode aumentar em torno de 3% em 2012.

“Entretanto, a recuperação nos yields pode ter um impacto limitado nas margens operacionais com o aumento dos custos direcionado por: (1) a recente depreciação da moeda brasileira contra o dólar americano, já que 60% dos custos das aéreas estão denominadas em dólar, e (2) preços do petróleo ainda elevados”, ressaltam os analistas. A estimativa do Goldman para a margem operacional é de -1,5% em 2011 e de 4% em 2012, bastante abaixo do esperado pela GOL.

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