Ação da BR Malls está com um bom ponto de entrada, apontam analistas
Para a Raymond James, a queda dos papéis após o anúncio da oferta de ações pode ser uma oportunidade de compra
Da Redação
Publicado em 2 de maio de 2011 às 16h13.
São Paulo – O desempenho operacional da BR Malls ( BRML3 ) nos primeiros três meses de 2011 agradou os analistas Guilherme Assis e Daniela Bretthauer, da Raymond James.
Em seu mais recente relatório, ambos reiteram a recomendação de desempenho acima da média de mercado às ações ordinárias da empresa administradora de shopping centers, com um preço-alvo para dezembro deste ano de 22 reais. Considerando a cotação de fechamento do último pregão, trata-se de um potencial de valorização de 34%.
“Apesar de algumas despesas não recorrentes, os resultados apresentados mostram uma tendência positiva à BR Malls, com uma boa participação em vendas de lojistas e uma margem Ebitda (Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) saudável”, avaliam os analistas.
As ações da companhia apresentam um bom ponto de entrada para o investidor, explicam. A recente volatilidade do mercado e o anúncio de oferta de ações da companhia pesaram no desempenho das ações, que caíram 8,7% na semana passada, uma queda superior a de 3,5% do setor e de 1,5% do Ibovespa no mesmo período, conforme destaca o relatório. A Raymond James tem as ações ordinárias da BR Malls como as preferidas do setor.
“Continuamos otimistas com as ações da BR Malls, pois acreditamos que a empresa continua operacionalmente forte e desempenhando o papel de destaque na consolidação da indústria de shopping centers do Brasil”, acreditam os analistas.
Um dos reflexos da consolidação citada pelos analistas pode ser verificado nesta segunda-feira. Há pouco, a BR Malls anunciou a compra de 95% do shopping Paralela, na cidade de Salvador (BA). A companhia passará a ser responsável pela administração e comercialização do empreendimento. O negócio foi fechado por 237,5 milhões de reais. Do montante, 40% serão pagos à vista e o restante quitado em quatro parcelas anuais. O negócio também envolve o pagamento de 47,5 milhões de reais pelo estacionamento do shopping.
Como parte de seu planejamento de expansão, na última sexta-feira (29), a empresa anunciou que planeja vender até 45,9 milhões de ações ordinárias no mercado brasileiro. Serão ofertadas inicialmente 34 milhões de ações ordinárias, com a opção de exercício de lote suplementar e adicional de 5,1 milhões e 6,8 milhões de papéis, respectivamente. O início das negociações destes novos papéis na BM&F Bovespa está prevista para 12 de maio. A operação é assessorada por Itaú BBA, BTG Pactual, Goldman Sachs e Bradesco BBI, afirma a empresa em comunicado ao mercado.
Recentes números
A BR Malls encerrou o primeiro trimestre de 2011 com um lucro líquido de 57,2 milhões de reais. O valor representa um crescimento de 36,1% em relação ao mesmo período de 2010. A receita líquida cresceu 68,4% no primeiro trimestre de 2011, atingindo 179,1 milhões de reais.
O Ebitda ajustado alcançou 140,6 milhões de reais no trimestre, um crescimento de 58,6% comparado ao mesmo período do ano anterior. A margem ebitda ajustado foi de 79,3% no trimestre. A margem foi impactada principalmente pelas mudanças nas operações de estacionamento, segundo a empresa. A BR Malls calculou que, considerando o resultado líquido do estacionamento diretamente na receita como era contabilizado anteriormente, a margem ebitda ajustado seria de 81,5%.
São Paulo – O desempenho operacional da BR Malls ( BRML3 ) nos primeiros três meses de 2011 agradou os analistas Guilherme Assis e Daniela Bretthauer, da Raymond James.
Em seu mais recente relatório, ambos reiteram a recomendação de desempenho acima da média de mercado às ações ordinárias da empresa administradora de shopping centers, com um preço-alvo para dezembro deste ano de 22 reais. Considerando a cotação de fechamento do último pregão, trata-se de um potencial de valorização de 34%.
“Apesar de algumas despesas não recorrentes, os resultados apresentados mostram uma tendência positiva à BR Malls, com uma boa participação em vendas de lojistas e uma margem Ebitda (Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) saudável”, avaliam os analistas.
As ações da companhia apresentam um bom ponto de entrada para o investidor, explicam. A recente volatilidade do mercado e o anúncio de oferta de ações da companhia pesaram no desempenho das ações, que caíram 8,7% na semana passada, uma queda superior a de 3,5% do setor e de 1,5% do Ibovespa no mesmo período, conforme destaca o relatório. A Raymond James tem as ações ordinárias da BR Malls como as preferidas do setor.
“Continuamos otimistas com as ações da BR Malls, pois acreditamos que a empresa continua operacionalmente forte e desempenhando o papel de destaque na consolidação da indústria de shopping centers do Brasil”, acreditam os analistas.
Um dos reflexos da consolidação citada pelos analistas pode ser verificado nesta segunda-feira. Há pouco, a BR Malls anunciou a compra de 95% do shopping Paralela, na cidade de Salvador (BA). A companhia passará a ser responsável pela administração e comercialização do empreendimento. O negócio foi fechado por 237,5 milhões de reais. Do montante, 40% serão pagos à vista e o restante quitado em quatro parcelas anuais. O negócio também envolve o pagamento de 47,5 milhões de reais pelo estacionamento do shopping.
Como parte de seu planejamento de expansão, na última sexta-feira (29), a empresa anunciou que planeja vender até 45,9 milhões de ações ordinárias no mercado brasileiro. Serão ofertadas inicialmente 34 milhões de ações ordinárias, com a opção de exercício de lote suplementar e adicional de 5,1 milhões e 6,8 milhões de papéis, respectivamente. O início das negociações destes novos papéis na BM&F Bovespa está prevista para 12 de maio. A operação é assessorada por Itaú BBA, BTG Pactual, Goldman Sachs e Bradesco BBI, afirma a empresa em comunicado ao mercado.
Recentes números
A BR Malls encerrou o primeiro trimestre de 2011 com um lucro líquido de 57,2 milhões de reais. O valor representa um crescimento de 36,1% em relação ao mesmo período de 2010. A receita líquida cresceu 68,4% no primeiro trimestre de 2011, atingindo 179,1 milhões de reais.
O Ebitda ajustado alcançou 140,6 milhões de reais no trimestre, um crescimento de 58,6% comparado ao mesmo período do ano anterior. A margem ebitda ajustado foi de 79,3% no trimestre. A margem foi impactada principalmente pelas mudanças nas operações de estacionamento, segundo a empresa. A BR Malls calculou que, considerando o resultado líquido do estacionamento diretamente na receita como era contabilizado anteriormente, a margem ebitda ajustado seria de 81,5%.