Odebrecht Ambiental: empresa também vendeu participações na CSA e Cetrel (Odebrecht Ambiental/Divulgação)
Luísa Granato
Publicado em 21 de outubro de 2016 às 07h46.
Última atualização em 21 de outubro de 2016 às 07h48.
São Paulo – Confira as principais novidades de mercados desta sexta-feira (21):
Brookfield acerta compra da Odebrecht Ambiental
A Brookfield comprou 70% da Odebrecht Ambiental por R$ 2,8 bilhões, segundo a Folha de S.Paulo. A subsidiária administra concessões de saneamento e respondeu por 2,6% do faturamento da holding Odebrecht no ano passado.
A Odebrecht Ambiental também vendeu sua participação na Cetrel para a Braskem, e a fatia da CSA para a Thyssenkrupp, de acordo com o jornal.
Moody’s corta rating da Odebrecht para Caa1
A agência de classificação avaliou que a Odebrecht Engenharia e Construção teve uma deterioração do perfil de liquidez da companhia até junho. Por isso, a OEC teve seu rating reduzido de B3 para Caa1.
Segundo a Moody’s, o rating atual reflete a baixa probabilidade de que a geração interna de caixa e do perfil financeiro da empresa vão se recuperar significativamente nos próximos 12 meses.
Índia investiga suposto suborno em compra de aviões da Embraer
As autoridades da Índia abriram uma investigação formal para esclarecer se houve suborno na compra de três aviões da fabricante de aeronaves Embraer pelas Forças Armadas indianas, em 2008.
Os investigadores do país apresentaram uma denúncia após achar indícios de supostos subornos de aproximadamente US$ 5,7 milhões através de uma suposta subsidiária da empresa brasileira na compra dos aviões.
MPF denuncia 4 empresas e 22 pessoas por desastre em Mariana
O MPF denunciou, na quinta-feira (20), 4 empresas e 22 pessoas pelo rompimento da Barragem da Samarco em Mariana (MG). Desse total, 21 pessoas são acusadas de homicídio qualificado com dolo eventual, que, em linhas gerais, significa que eles teriam assumido o risco de matar.
A Vale repudiou a denúncia e sua sócia, a BHP Billinton, disse que irá apresentar defesa.
Eldorado tem recorde de produção, mas preços pressionam lucro
A Eldorado Brasil teve forte queda no lucro no 3º trimestre, pressionada pela queda nos preços da celuloses em dólares. Seu lucro líquido para o período foi de R$ 11 milhões, ante resultado do ano anterior de 334 milhões.
A geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) foi de 324 milhões de reais, queda de cerca de 43% na comparação anual.
Lucro da Localiza cresce 1% no terceiro trimestre
A Localiza teve lucro líquido de 103,9 milhões de reais no terceiro trimestre. A companhia atribuiu o resultado a um aumento de 5,6% do Ebitda, redução de despesas financeiras e menores pagamentos de impostos.
O número de diárias de aluguel de carros cresceu 25,2% no ano, indo para 4,846 milhões.
Petrobras contrata Itaú BBA para vender fatia na Guarani
O banco Itaú BBA foi contratado para assessorar a venda da participação da Petrobras na empresa de cana-de-açúcar Guarani, segundo disseram fontes à Bloomberg. A principal candidata é a Tereos International, companhia brasileira que já possui 54,1% da empresa.
Novo IPO da Tenda deve acontecer ainda em 2016
O IPO da Tenda, que inclui apenas a venda de ações detidas pela Gafisa, deve ocorrer ainda esse ano e será coordenado por Itaú BBA, Bradesco BBI, Bank of America Merrill Lynch, BB Investimento e Banco Votorantim.
Com isso, a Tenda será listada na Bovespa pela segunda vez.
Grendene tem lucro líquido de R$ 150,9 milhões no 3º trimestre
O lucro líquido da Grendene cresceu 10,7% no terceiro trimestre do ano em relação ao mesmo período em 2015. Em nove meses, o lucro líquido da empresa somou R$ 387,5 milhões, alta de 6,8%.
O Ebitda recuou 14,8% entre julho e setembro ante igual trimestre do ano passado, para R$ 121,6 milhões.
Com teto de gastos, Orçamento de 2017 já exige corte de R$ 14 bi
Para atender à PEC 241, o Congresso já terá que fazer um corte de R$ 14 bilhões no Orçamento do ano que vem, de acordo com informações do senador Eduardo Braga ao jornal O Estado de S. Paulo.
A maior preocupação dos parlamentares é que a nova regra não dá margem para a tradicional prática de aumentar os recursos com emendas para atender suas bases eleitorais.