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10 notícias para lidar com os mercados nesta sexta-feira

Gafisa anuncia oferta de ações e papéis disparam em NY; Cade autoriza CSN a usar ações da Usiminas em operações de bolsa

Gafisa anuncia oferta de ações e papéis disparam em Nova York (CLAUDIO ROSSI)
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Da Redação

Publicado em 8 de junho de 2012 às 11h37.

São Paulo - Aqui está o que você precisa saber:

1 - Cade autoriza CSN a usar ações da Usiminas em operações de bolsa. A CSN ( CSNA3 ) informou ao mercado na noite de quarta-feira que o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) autorizou a companhia a realizar operações em bolsas de valores envolvendo os papéis de sua concorrente Usiminas ( USIM3, USIM5 ), incluindo operações de derivativos. Em maio, a CSN já havia afirmado que pretendia negociar uma flexibilização da medida do Cade sobre seus direitos relacionados à posição acionária que detém na concorrente. Em 11 de abril, o Cade, em medida cautelar, suspendeu quaisquer direitos que a CSN tenha na Usiminas por conta de sua participação acionária na companhia, com exceção do recebimento de dividendos.

2 - Papéis da Gafisa disparam 9% em Nova York após anúncio de oferta. Os papéis da Gafisa ( GFA ) negociados em Nova York dispararam 9,18% após o mercado analisar o anúncio da oferta de 70,251 milhões de ações para finalizar a compra da totalidade da subsidiária Alphaville Urbanismo. As ações da Gafisa fecharam o pregão de quarta-feira na BM&FBovespa cotadas a 2,13 reais. Com base neste valor, a emissão seria estimada em 149,63 milhões de reais.

3 - Vix Logística e CPFL Renováveis adiarão IPOs, diz Valor. A Vix Logística e a CPFL Energias Renováveis devem desistir de suas ofertas públicas de ações (IPO, na sigla em inglês) pelo menos até julho, como mostra reportagem do jornal Valor Econômico. Segundo a publicação, a piora no humor dos mercados fez com que as empresas preferissem aguardar um momento mais favorável no segundo semestre. Outras empresas já anunciaram desistência, como a Iochpe-Maxion, que não considera mais a emissão anunciada em maio.

4 - BB e Santander promovem novas medidas em linhas de financiamento. O Banco do Brasil ( BBAS3 ) anunciou na quarta-feira nova redução dos juros da linha de crédito BNDES Capital de Giro Progeren. Para as micro e pequenas empresas, a taxa mínima passa de 0,89% para 0,64% ao mês e a taxa máxima de 1,25% para 0,80% ao mês, redução de 28% e 36% nos juros mínimos e máximos, respectivamente, informa comunicado à imprensa do banco. Já o Santander anunciou nesta quarta-feira, 6, a ampliação para 35 anos do prazo de financiamento imobiliário. Segundo comunicado do banco, o prazo é válido para novos contratos a partir do dia 6 de julho em todas as linhas de crédito para compra de imóveis residenciais.

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5 - Diniz convoca assembleias sobre mudanças na Wilkes. O empresário Abilio Diniz convocou para 22 de junho assembleias de acionistas para deliberação sobre as mudanças na governança corporativa no Grupo Pão de Açúcar e na holding Wilkes, controladora da varejista e na qual o empresário é sócio do Casino. Segundo comunicado à imprensa enviado na quarta-feira, na assembleia extraordinária programada para as 9h será nomeado o presidente do Conselho de Administração da Wilkes, posição para a qual o Casino indicou seu presidente-executivo, Jean Charles Naouri. Hoje, o cargo é ocupado por Diniz que, conforme acordo de acionistas firmado com seu sócio francês, tem a opção de permanecer como chairman do Grupo Pão de Açúcar.


6 - Cielo pode perder liderança no Ibovespa com oferta pela Redecard. A Cielo ( CIEL3 ) corre o risco de perder a posição de papel com melhor desempenho no Ibovespa se o Itaú fechar o capital da concorrente Redecard. As ações da Cielo subiram 42% este ano; Redecard +9,5%; Ibovespa -4,6%. O Itaú pode reduzir a taxa de desconto da Redecard, pressionando Cielo a fazer o mesmo, disse Carlos Eduardo Daltozo, analista do Banco do Brasil. Isso pode levar investidores a reduzirem posições na Cielo.

7 - Fitch rebaixa em três níveis o rating da Espanha. A agência de classificação de risco Fitch rebaixou em três níveis a dívida da Espanha, mostra uma nota divulgada na quinta-feira. Além disso, a perspectiva negativa do rating foi mantida, o que indica a possibilidade de um novo rebaixamento no futuro. A nota de longo prazo passou de A para BBB. “A dramática deterioração do perfil de crédito soberano da Espanha e os ratings no ano passado refletem em parte os erros político no nível europeu que na opinião da Fitch agravaram os desafios econômicos e financeiros do país enquanto busca rebalancear e reestruturar a sua economia”, diz a agência.

8 - Banco Central da China corta taxas básicas de juros.
O Banco do Povo da China (PBOC, banco central do país) cortou as taxas básicas de juros sobre empréstimos e depósitos e agiu para permitir que as taxas oscilem mais livremente, em uma tentativa de dar suporte para o crescimento da economia e de avançar na reforma do sistema financeiro local. Em um comunicado publicado em seu site, o PBOC informou que reduziu a taxa de empréstimos de um ano e a taxa de depósitos de um ano em 0,25 ponto porcentual, com efeito a partir de sexta-feira. A taxa de empréstimos diminuiu de 6,56% para 6,31% e a taxa de depósitos recuou de 3,50% para 3,25%.

9 - Fitch rebaixará nações da zona do euro se Grécia sair. Uma saída da Grécia da zona do euro levaria a rebaixamentos de vários países do bloco monetário e a observações negativas nos soberanos de todos os membros da área, afirmou nesta quinta-feira o analista de ratings da agência de classificação de riscos Fitch Ratings, Ed Parker."Se a Grécia deixar a zona do euro, a Fitch irá rebaixar imediatamente os ratings do Chipre, Irlanda, Itália, Espanha e Portugal e colocar em observação negativa todos os soberanos da zona do euro", disse Parker em conferência da Fitch em Nova York.

10 - BC alemão eleva previsão de crescimento, mas alerta para riscos. O Bundesbank (banco central alemão) elevou a perspectiva de crescimento em 2012 para a maior economia da Europa, afirmando nesta sexta-feira esperar que a demanda doméstica e global compense a desaceleração dos negócios com membros da zona do euro afetados pela dívida. A Alemanha tem sido um importante motor do crescimento para a zona do euro, mas dados recentes mostraram que o país não está imune à crise do bloco, já que o desaquecimento da demanda proveniente do exterior enfraqueceu as encomendas industriais e a produção, pesando sobre os setores de manufatura e serviço.

*Com Agência Estado, Bloomberg e Reuters

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