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10 notícias para lidar com os mercados nesta sexta-feira

Dólar sobe mais de 1% após abertura, acima de R$ 1,91; Hungria diz ser vítima de ataques especulativos

As letras a seis meses da Itália registraram juros a 6,504%, contra 3,535% na última emissão (Olivier Morin/AFP)
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Da Redação

Publicado em 25 de novembro de 2011 às 08h52.

São Paulo - Aqui está o que você precisa saber:

1 - Juros da dívida italiana disparam. A Itália conseguiu nesta sexta-feira captar 10 bilhões de euros com emissões de títulos a seis meses e dois anos, mas para isto teve que oferecer um rendimento recorde e em forte alta na comparação com as últimas operações similares, anunciou o Banco Central. As letras a seis meses registraram juros a 6,504%, contra 3,535% na última emissão similar de 26 de outubro. Os títulos a dois anos terão rendimento de 7,814%, contra 4,628%.

2 - PDG anuncia recompra de ações. A empresa irá adquirir até 5% do total das ações em circulação no mercado, o que corresponde a um montante de 56,181 milhões de papéis. O segundo programa de recompra da companhia tem o prazo de um ano e as operações serão realizadas por meio das corretoras BTG Pactual, Flow, Itaú, Santander, Goldman Sachs e Credit Suisse.

3 - Dólar sobe mais de 1% após abertura, acima de R$ 1,91. O dólar tinha forte valorização contra o real na manhã desta sexta-feira, ampliando o já acentuado ganho da véspera, em linha com o pessimismo dos mercados internacionais. Às 9h08, a divisa dos Estados Unidos era negociada a 1,9135 real para venda, em alta de 1,13 por cento , após avanço de 1,74 por cento na quinta-feira. As cotações são as maiores desde o começo de outubro.

4 - Hungria diz ser vítima de ataques especulativos. A agência de classificação financeira Moody's anunciou nesta quinta-feira a redução da nota de risco do país de "Baa3" para "Ba1". "Como a avaliação da Moody's carece de fundamentos reais, só pode ser interpretada como parte dos ataques financeiros dos quais a Hungria é alvo", afirma o ministério da Economia em um comunicado.

5 - Confiança do consumidor sobe pelo segundo mês seguido, diz FGV. A confiança do consumidor mostrou saldo positivo pela segunda vez consecutiva. É o que revelou hoje a Fundação Getúlio Vargas (FGV) ao divulgar o Índice de Confiança do Consumidor (ICC), que subiu 3,3% em novembro, após subir 0,4% em outubro. Calculado dentro de escala até 200 pontos (quando mais próximo de 200, maior o nível de confiança do consumidor), o ICC acelerou de 115,2 pontos em outubro para 119 pontos em novembro.


6 - Tombini: "substancial" piora externa pede "ajustes moderados". A expressão "ajustes moderados" tem sido usada pelo Banco Central desde o início do ciclo de corte dos juros, em agosto. A próxima decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) acontece em 30 de novembro. A taxa básica de juros está em 11,50 por cento ao ano.

7 - Crise da dívida fez bolsas da zona do euro caírem mais de 20% em 2011. A Bolsa mais prejudicada em 2011 era a de Milão, que acumula um retrocesso de 31%, seguida por Paris com 25,82%, o Ibex-35 espanhol com 21,68%, e Frankfurt com 21,49%.

8 - CVM receberá estudo sobre cenário de concorrência entre bolsas. Segundo a CVM, a expectativa é que o estudo aborde "algumas preocupações tais como a viabilidade econômica" de um ambiente com mais de uma plataforma. "O estudo irá analisar determinadas questões ligadas à estrutura do mercado brasileiro de ações, tendo em vista tendências observadas em outros países, como a de concorrência entre diferentes ambientes de negociação nas transações com ações", afirmou a CVM em nota à imprensa nesta quinta-feira.

9 - S&P eleva perspectiva da Gerdau de negativa para estável. A perspectiva estável reflete a visão da S&P de que a Gerdau continuará melhorando suas métricas de crédito no médio prazo. Ao justificar a mudança na perspectiva, a agência explica que a Gerdau fortaleceu sua estrutura de capital com a emissão de ações em abril, melhorou o cronograma de amortização da dívida com a redução do endividamento de curto prazo e reforçou sua liquidez com a emissão.

10 - Bolsas asiáticas encerram em queda; Hong Kongperde1,4%. Persistentes temores sobre a situação da dívida soberana da Europa voltaram a assombrar os investidores da região. Bolsa de Tóquio cai 0,1%.

Bônus: Flow Corretora inicia cobertura da Vale, CSN, Usiminas, Gerdau. A Vale SA, a MMX Mineração e Metálicos SA e a Gerdau SA receberam recomendação “overweight” no início da cobertura da Flow Corretora, enquanto a Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais SA e a Cia. Siderúrgica Nacional SA receberam recomendação “equalweight”, segundo relatório da corretora. A Bradespar SA e a Metalúrgica Gerdau SA também receberam recomendação “overweight”.

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São Paulo - Aqui está o que você precisa saber:

1 - Juros da dívida italiana disparam. A Itália conseguiu nesta sexta-feira captar 10 bilhões de euros com emissões de títulos a seis meses e dois anos, mas para isto teve que oferecer um rendimento recorde e em forte alta na comparação com as últimas operações similares, anunciou o Banco Central. As letras a seis meses registraram juros a 6,504%, contra 3,535% na última emissão similar de 26 de outubro. Os títulos a dois anos terão rendimento de 7,814%, contra 4,628%.

2 - PDG anuncia recompra de ações. A empresa irá adquirir até 5% do total das ações em circulação no mercado, o que corresponde a um montante de 56,181 milhões de papéis. O segundo programa de recompra da companhia tem o prazo de um ano e as operações serão realizadas por meio das corretoras BTG Pactual, Flow, Itaú, Santander, Goldman Sachs e Credit Suisse.

3 - Dólar sobe mais de 1% após abertura, acima de R$ 1,91. O dólar tinha forte valorização contra o real na manhã desta sexta-feira, ampliando o já acentuado ganho da véspera, em linha com o pessimismo dos mercados internacionais. Às 9h08, a divisa dos Estados Unidos era negociada a 1,9135 real para venda, em alta de 1,13 por cento , após avanço de 1,74 por cento na quinta-feira. As cotações são as maiores desde o começo de outubro.

4 - Hungria diz ser vítima de ataques especulativos. A agência de classificação financeira Moody's anunciou nesta quinta-feira a redução da nota de risco do país de "Baa3" para "Ba1". "Como a avaliação da Moody's carece de fundamentos reais, só pode ser interpretada como parte dos ataques financeiros dos quais a Hungria é alvo", afirma o ministério da Economia em um comunicado.

5 - Confiança do consumidor sobe pelo segundo mês seguido, diz FGV. A confiança do consumidor mostrou saldo positivo pela segunda vez consecutiva. É o que revelou hoje a Fundação Getúlio Vargas (FGV) ao divulgar o Índice de Confiança do Consumidor (ICC), que subiu 3,3% em novembro, após subir 0,4% em outubro. Calculado dentro de escala até 200 pontos (quando mais próximo de 200, maior o nível de confiança do consumidor), o ICC acelerou de 115,2 pontos em outubro para 119 pontos em novembro.


6 - Tombini: "substancial" piora externa pede "ajustes moderados". A expressão "ajustes moderados" tem sido usada pelo Banco Central desde o início do ciclo de corte dos juros, em agosto. A próxima decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) acontece em 30 de novembro. A taxa básica de juros está em 11,50 por cento ao ano.

7 - Crise da dívida fez bolsas da zona do euro caírem mais de 20% em 2011. A Bolsa mais prejudicada em 2011 era a de Milão, que acumula um retrocesso de 31%, seguida por Paris com 25,82%, o Ibex-35 espanhol com 21,68%, e Frankfurt com 21,49%.

8 - CVM receberá estudo sobre cenário de concorrência entre bolsas. Segundo a CVM, a expectativa é que o estudo aborde "algumas preocupações tais como a viabilidade econômica" de um ambiente com mais de uma plataforma. "O estudo irá analisar determinadas questões ligadas à estrutura do mercado brasileiro de ações, tendo em vista tendências observadas em outros países, como a de concorrência entre diferentes ambientes de negociação nas transações com ações", afirmou a CVM em nota à imprensa nesta quinta-feira.

9 - S&P eleva perspectiva da Gerdau de negativa para estável. A perspectiva estável reflete a visão da S&P de que a Gerdau continuará melhorando suas métricas de crédito no médio prazo. Ao justificar a mudança na perspectiva, a agência explica que a Gerdau fortaleceu sua estrutura de capital com a emissão de ações em abril, melhorou o cronograma de amortização da dívida com a redução do endividamento de curto prazo e reforçou sua liquidez com a emissão.

10 - Bolsas asiáticas encerram em queda; Hong Kongperde1,4%. Persistentes temores sobre a situação da dívida soberana da Europa voltaram a assombrar os investidores da região. Bolsa de Tóquio cai 0,1%.

Bônus: Flow Corretora inicia cobertura da Vale, CSN, Usiminas, Gerdau. A Vale SA, a MMX Mineração e Metálicos SA e a Gerdau SA receberam recomendação “overweight” no início da cobertura da Flow Corretora, enquanto a Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais SA e a Cia. Siderúrgica Nacional SA receberam recomendação “equalweight”, segundo relatório da corretora. A Bradespar SA e a Metalúrgica Gerdau SA também receberam recomendação “overweight”.

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