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10 notícias para lidar com os mercados nesta segunda-feira

BC decreta intervenção no Banco Cruzeiro do Sul; Vale não paga taxa ao governo do Pará e entra na justiça contra cobrança

Vale não paga taxa ao governo do Pará (Gianluigi Guercia/AFP)
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Da Redação

Publicado em 4 de junho de 2012 às 11h21.

São Paulo - Aqui está o que você precisa saber:

1 - BC decreta intervenção no Banco Cruzeiro do Sul. O Banco Central decreta nesta segunda-feira intervenção no Banco Cruzeiro do Sul ( CZRS4 ). A instituição carioca será colocada sob o Regime de Administração Especial Temporária (Raet), o que significa que os controladores - a família Índio da Costa - serão afastados e a gestão será feita pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC), instituição criada com objetivo de proteger os depósitos dos clientes do sistema financeiro no País.

2 - Vale não paga taxa ao governo do Pará e entra na justiça contra cobrança. A Vale ( VALE3, VALE5 ) entrou em rota de colisão com o governo do Pará. Segundo nota da coluna Radar, da revista Veja, a empresa deixou de depositar 55 milhões de reais aos cofres do estado, referentes a uma taxa de mineração que passou a valer recentemente.Como resultado, o governador Simão Jatene teria pedido a preparação de um projeto de lei suspendendo benefícios concedidos à empresa, responsáveis por diminuir os tributos cobrados sobre suas exportações.

3 - Petrobras pode adiar cortes para ajudar no PIB, diz jornal. A Petrobras ( PETR3, PETR4 ) pode jogar para frente a definição dos cortes que faria em investimentos - e até pendurá-los. Segundo informação publicada no domingo pela colunista Sonia Racy no jornal O Estado de São Paulo, a presidente da estatal, Graça Foster, adiou reunião que trataria do assunto amanhã, depois de ter sido chamada pelo Palácio do Planalto. De acordo com a jornalista, integrantes do governo avaliam que a suspensão dos cortes seria importante para assegurar o crescimento do PIB. No fim de abril, Foster afirmou que a previsão de investimentos da Petrobras seria a maior da história, com possibilidade de chegar a 88 bilhões de dólares em 2012, impulsionada pela compra de sondas produzidas pela indústria nacional.

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4 - Gafisa assumirá controle total da Alphaville Urbanismo. A Gafisa ( GFSA3 ) assumirá o controle integral da Alphaville Urbanismo, empresa da qual já detém 80% do capital social. A aquisição da participação restante deverá ocorrer ainda este ano, conforme fato relevante divulgado pela Gafisa. No documento, a companhia destaca que a fatia de 20% "equivalerá a, no máximo, R$ 368,7 milhões, sujeito ainda a pequeno ajuste adicional previsto no acordo de investimentos" acertado entre as empresas.

5 - Emissão de títulos da dívida pelo mundo aumenta com força no 1º trimestre. A emissão de títulos de dívida internacional pelo mundo subiu com força no primeiro trimestre deste ano em decorrência do impacto das injeções de liquidez com vencimento em três anos feitas pelo Banco Central Europeu (BCE), medidas que ajudaram a evitar uma crise de financiamento no setor bancário da Europa.A emissão bruta global de títulos da dívida internacional atingiu US$ 2,562 trilhões, 40% a mais que no trimestre anterior.


6 - Ação da Camargo Corrêa Desenvolvimento Imobiliário vale até 5,97 reais. O laudo de avaliação da Camargo Corrêa Desenvolvimento Imobiliário ( CCIM3 ), elaborado pelo Santander, apontou que o preço justo para as ações da companhia está em um intervalo entre 5,43 reais e 5,97 reais, mostra comunicado enviado na noite de sexta-feira para a Comissão de Valores Mobiliários (CVM). A empresa está num processo para uma oferta pública de aquisições (OPA) para fechar seu capital.

7 - Real apanha do peso colombiano com juros em sentidos opostos. As contraditórias políticas de juros no Brasil e na Colômbia explicam por que o real tem hoje o pior desempenho enquanto o peso colombiano tem o maior ganho entre as moedas de países emergentes. O Comitê de Política Monetária do Banco Central cortou na semana passada a taxa básica de juros para seu menor nível histórico, 8,5 por cento ao ano, enquanto a Colômbia manteve sua taxa de referência no maior patamar em três anos, 5,25 por cento. A diferença de 3,25 pontos percentuais é a menor desde maio de 2009. O real se desvalorizou 8,3 por cento frente ao dólar neste ano, em comparação ao avanço de 5,6 por cento do peso colombiano, segundo dados compilados pela Bloomberg. Em 22 de maio, a moeda brasileira registrou a menor diferença para a colombiana em sete anos.

8 - China fará planos para lidar com risco de saída da Grécia do euro. O governo chinês pediu a agências importantes -incluindo o banco central- para dar ideias sobre como lidar com os riscos econômicos potenciais de uma saída da Grécia da zona do euro, afirmaram à Reuters nesta segunda-feira três fontes com conhecimento do assunto. As fontes disseram que os planos poderiam incluir medidas para manter o iuan estável, aumentar a verificação de fluxos de capital estrangeiros e intensificar as políticas para estabilizar a economia doméstica. À medida que as preocupações dos investidores sobre uma possível saída da Grécia da zona do euro aumentam, o governo central tem pedido a agências relacionadas ao governo, incluindo a Comissão Nacional para Desenvolvimento e Reforma, o banco central e o regulador bancário, para discutirem planos de contingência, segundo as fontes.

9 - Moody's reduz teto de rating doméstico da Grécia. A agência de classificação de risco Moody's reduziu na sexta-feira o teto para os ratings de emissores de dívida para o mercado local grego devido ao crescente risco de que o país saia da zona do euro, mas adicionou que não considera que esse seja o cenário mais provável para o país. A Moody's disse que reduziu a maior avaliação possível para emissores de dívida para o mercado local na Grécia para "Caa2", abaixo dos maiores ratings atuais relativos a títulos gregos, que é "B1" para alguns bônus.

10 - Alemanha pode apoiar sistema bancário unificado. A Alemanha está enviando fortes sinais que poderá apoiar a emissão de títulos europeus unificados ou uma união do sistema bancário se os líderes europeus também decidirem desistir da soberania e transferir poderes sobre orçamentos nacionais para Europa. Se adotado, esse passo irá redesenhar a união monetária europeia.Países como França acreditam que a Europa pode criar instrumentos como os títulos de euro para colocar o peso da dívida em muitos ombros. Outros, especialmente a Alemanha, dizem que uma moeda comum requer uma política fiscal comum e transferência da soberania sobre os orçamentos para a Europa.

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*Com Agência Estado, Bloomberg, EFE e Reuters
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