São Paulo - Aqui está o que você precisa saber:

1 - Bradesco nega que esteja comprando parte do Santander Brasil. Em um curto comunicado, divulgado ontem ao mercado, o Bradesco negou enfaticamente que esteja negociando a compra de parte das operações do Santander Brasil. No último domingo, o jornal O Globo publicou que o banco estava próximo de fechar o negócio. Segundo o Bradesco, no entanto, o jornal fez deduções sobre as negociações. Desde a semana passada, rumores de que parte do Santander Brasil está à venda circulam no mercado. Além do Bradesco, o Banco do Brasil também pode ser outro interessado em adquirir parte das operações banco espanhol no país. Por meio de comunicado, o BB também negou que esteja em negociações dessa natureza.

2 - Mercado mantém expectativa de Selic a 8,50% em maio. O mercado bateu o martelo e espera que o Banco Central reduza a Selic dos atuais 9 por cento ao ano para 8,50 por cento, menor nível histórico, na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) desta semana, de acordo com o relatório Focus divulgado nesta segunda-feira. No levantamento da semana anterior, os especialistas consultados pelo BC já tinham essa previsão.

3 - Alta em empréstimo de ações de construtoras indica mais quedas. Operadores estão apostando que as construtoras, grupo de pior desempenho do Ibovespa nos últimos três meses, estão fadadas a continuar caindo depois que o preço dos imóveis aumentou mais de duas vezes mais do que a renda. A proporção de ações emprestadas de construção civil, uma indicação de vendas a descoberto, é a maior entre todos os setores, segundo dados da Bloomberg. Mais de dez por cento das ações em circulação de MRV Engenharia e Participações, Brookfield Incorporações, Rossi Residencial e PDG Realty Empreendimentos e Participações estão emprestadas.

4 - Marfrig vira barganha na renda fixa com juro de 15%, diz Citi. A Marfrig Alimentos (MRFG3) lidera as perdas entre títulos de dívida corporativa brasileira. Para o Citigroup e a BCP Securities, isso significa que os papéis viraram uma barganha, depois que a oferta da empresa para renegociar sua dívida local ajuda a liberar caixa. O rendimento da dívida em dólar do frigorífico com vencimento em 2018 deu um salto de 120 pontos-base em 25 de maio, para 15,01 por cento, segundo dados compilados pela Bloomberg.

5 - HRT vai desdobrar ações. A HRT Participações em Petróleo (HRTP3) aprovou o desdobramento de ações. A operação será feita na proporção de uma ação atual para 50 ações, disse a empresa em comunicado ao mercado. O desdobramento se tornará efetivo hoje e as ações serão negociadas ex-desdobramento a partir de 29 de maio.

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6 - CCR conclui aquisição de aeroporto no Equador. A CCR (CCRO3) concluiu a aquisição de 45,5% do capital social do Aeroporto Internacional de Quito, no Equador, por meio de sua subsidiária Companhia de Participações em Concessões, tendo como objeto as participações detidas direta e indiretamente pela Andrade Gutierrez Concessões SA por US$ 140 milhões, disse a CCR em comunicado ao mercado.

7 - Itália emite 4,25 bilhões de euros em bônus a juros maiores. O Tesouro italiano colocou nesta segunda-feira o máximo de 4,250 bilhões de euros que oferecia em bônus a dois, cinco e 10 anos, com um aumento nas taxas de juros em relação aos últimos leilões da dívida. Itália emitiu os 3,5 bilhões de euros que oferecia em títulos da dívida a dois anos, com juros de 4,037%, quase sete décimos acima do 3,355% fixado no último leilão, em 24 de abril.

8 - Espanha: Bankia desaba 27% na retomada dos negócios. As ações do Bankia despencaram 27% na retomada de suas negociações na Bolsa de Madri. Os investidores digeriram mal o resgate de 19 bilhões de euros anunciado pelo governo na sexta-feira. Após um leilão de 20 minutos, os papéis do banco espanhol começaram a ser negociados a 1,15 euro, ante 1,57 euro na quinta-feira - na sexta-feira, a negociação do Bankia havia sido suspensa.

9 - Tesouro da Espanha está em "posição forte" para pagar dívida. O Tesouro da Espanha afirmou nesta segunda-feira que o país está em uma posição bastante forte para pagar os títulos de dívida que vencem em breve, em meio a exames minuciosos sobre o nível de sua dívida e planos de resgatar seus bancos.

10 - Frustração com IPO do Facebook trava lançamentos. Maior oferta inicial de ações de uma empresa de tecnologia de todos os tempos, o IPO do Facebook acabou sendo um pesadelo para a gigantesca rede social, para os bancos envolvidos no processo, para a Nasdaq (bolsa de valores eletrônica), para investidores e para outras companhias do Vale do Silício que ainda pretendiam abrir o capital neste ano.Ninguém esperava que a Nasdaq conduzisse tão mal o IPO. Tampouco que bancos como o Morgan Stanley fossem acusados de disseminar informações privilegiadas.

*Com Agência Estado, Bloomberg e Reuters

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