São Paulo - Veja o que você precisa saber nesta quarta-feira.

1. Eletrobras investe só 43% do previsto para o ano

Relatório do Ministério do Planejamento indica que as 19 empresas do grupo Eletrobras desembolsaram de janeiro a outubro apenas 43% da meta de 10,24 bilhões de reais para este ano. Em 2012, a Eletrobras fechou o ano com 69% de execução - 5,9 bilhões de reais de 8,5 bilhões de reais. A estatal está tendo um ano difícil.

2. China planeja índice diário de preço de ferro em 2014

De acordo com um representante do setor, a China planeja publicar um índice diário de preços de minério de ferro a partir do próximo ano - o que pode marcar o mais recente esforço do maior importador mundial da commodity de aumentar seu poder de negociação sobre a matéria-prima do aço. O índice vem enquanto a China lança uma série de contratos futuros desde minério de ferro a ovos, ampliando esforços para mudar referenciais de preços do Ocidente para o Oriente.

3. AIE vê riscos de alta para petróleo

A Agência Internacional de Energia (AIE) disse em seu relatório mensal que, após oito trimestres consecutivos de contração, a demanda por petróleo nos países muito industrializados do mundo voltou a crescer no segundo trimestre deste ano. Logo, na visão da reguladora, o mercado de petróleo encara riscos de alta de preços nos próximos meses, tendo em vista a demanda crescente por petróleo e a oferta em queda.

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4. Hypermarcas fecha acordo de US$31 milhões com MSD

A Hypermarcas fechou um acordo de 31 milhões de dólares com a MSD Brazil Investments BV para alienação de ativos relacionados à fabricação de alguns medicamentos. Segundo a Hypermarcas, o fechamento e a implementação da operação devem ocorrer no início de 2014, sujeito ao cumprimento de determinadas condições estabelecidas em contrato.

5. Bolsas asiáticas caem com cautela sobre EUA

Nas bolsas asiáticas, o fim do dia foi de queda. Os mercados foram influenciados por um tom de cautela com a próxima reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos), na próxima semana. Na semana passada uma série de indicadores reforçaram os sinais positivos à economia, o que é uma condição para que o Fed comece a retirar as compras mensais de ativos.

6. Obama elogia acordo orçamentário e pede ação do Congresso

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, chamou de "um bom começo" o acordo orçamentário bipartidário dessa terça-feira e pediu ao Congresso norte-americano que aprove rapidamente um orçamento baseado no acordo. O acordo pretende evitar que o governo fique sem fundos em 15 de janeiro e estabelece os níveis de gastos da administração federal até 1 de outubro de 2015.

7. Empresas e prédios na lista da propina de fiscais de SP

Boa parte dos impostos de edifícios erguidos nos últimos anos em São Paulo pode ter se destinado mais para a máfia dos auditores fiscais do município do que ao cofre da Prefeitura. É o que mostra a lista com 401 empreendimentos cujas empresas teriam alimentado o esquema de corrupção, tornado público no fim de outubro. A lista foi encontrada em um computador da ex-esposa do fiscal Luis Alexandre Cardoso Magalhães.

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8. Telefônica diz que ainda não foi notificada pelo Cade

Em resposta a um pedido de esclarecimento do regulador de mercado italiano, a Commissione Nazionale per le Società e la Borsa (Consob), a Telefônica divulgou na segunda-feira uma posição oficial sobre a decisão do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). A posição é que nada foi decidido ainda. No comunicado, o grupo espanhol afirma que ainda não foi notificado oficialmente e que, por isso, não está sabendo ainda dos termos oficiais completos de qualquer uma das decisões.

9. Alemanha espera crescimento moderado no 4º tri

O Ministério da Economia alemão afirmou que a Alemanha registrará apenas um crescimento moderado no quarto trimestre depois de uma produção industrial inesperadamente fraca em outubro. Em relatório mensal, o Ministério acrescentou, no entanto, que as condições para uma recuperação continuam a melhorar.

10. Premiê italiano promete pacote de reformas para crescimento

O primeiro-ministro italiano, Enrico Letta, prometeu um pacote de reformas institucionais e econômicas para impulsionar a economia estagnada da Itália e atingir um crescimento de 2% até 2015.