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10 notícias para lidar com os mercados nesta quarta-feira

As bolsas europeias sobem e os índices futuros americanos indicam alta com empresas de commodities beneficiadas pela recuperação dos produtos básicos

Pregão da Bovespa (Marcel Salim/EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de maio de 2011 às 09h23.

São Paulo - Aqui está o que você precisa saber:

1 – Agenda: IBC-Br, prévia do IGP-M, petróleo e ata do Fomc. O Banco Central divulga o Índice de Atividade Econômica, IBC-Br. A FGV informa a segunda prévia de maio do IGP-M. O presidente do BC, Alexandre Tombini, tem audiência à tarde com o presidente do BC da Nigéria, Sanusi Lamido, em Brasília. Nos Estados Unidos, saem estoques de petróleo e a ata do Comitê de Mercado Aberto do Federal Reserve.

Temporada de Resultados| No calendário corporativo americano, Staples e Target divulgam seus números. No Brasil e na Europa, não estão previstos balanços que possam ter impacto nos mercados.

2 – Mercados: bolsas acompanham recuperação das commodities. As ações se recuperam no mercado internacional, após cinco quedas seguidas do índice MSCI World, acompanhando a retomada dos preços das commodities. O euro se valoriza pelo terceiro dia com apostas de que a recuperação econômica da Europa será sustentável. Os juros futuros, que ontem recuaram, podem refletir hoje a valorização das commodities. Nos Estados Unidos, saem números de estoques de petróleo e a ata da última reunião do Federal Reserve.

3 – Petrobras cortará US$ 35 bilhões em investimentos, diz Noblat. O conselho de administração da Petrobras exigiu que a empresa revise seu plano de negócios para o período 2011-2015 e corte cerca de 35 bilhões de dólares em investimentos, segundo fontes da estatal, informa hoje o colunista Ricardo Noblat de O Globo. O pedido foi feito na sexta-feira passada em reunião do conselho em São Paulo e foi acompanhado de orientações expressas por parte do governo federal para que a companhia não aumente os preços da gasolina e do diesel. O objetivo é conter a escalada da inflação.

4 – Influência do governo desvaloriza bônus da Vale em relação à BHP. Os custos de captação da Vale estão no maior nível em oito meses em comparação aos da concorrente BHP Billiton. A alta reflete receios de que o governo pressione a Vale a fazer investimentos em negócios menos lucrativos. Os títulos em dólar da mineradora brasileira com vencimento em 2020 rendiam na semana passada 126 pontos-base a mais do que papéis da BHP com vencimento similar, a maior diferença desde que a Vale fez a emissão dos títulos em setembro.

5 – Carlyle e Guilherme Paulus querem US$ 1 bilhão com IPO da CVC. O fundo americano de investimentos em participações Carlyle e o empresário Guilherme Paulus, controladores da CVC, a maior operadora de turismo do Brasil, com cerca de 70% de participação do mercado, pretendem embolsar pelo menos 1 bilhão de dólares na abertura de capital que a empresa pretende fazer no segundo semestre na bolsa de valores, segundo apurou a reportagem do Valor Econômico.

6 – Bilionário George Soros vende US$ 800 milhões em ouro no 1º trimestre. O bilionário George Soros, renomado investidor internacional, desfez-se de 800 milhões de dólares em ouro ao longo do primeiro trimestre, segundo informações do site CNN Money. A aparente cautela vai em caminho oposto à forte valorização do metal, que atingiu preços recordes no período.

7 – Burrill constitui fundo de US$ 200 milhões no Brasil. A gestora americana Burrill & Company, com mais de 1 bilhão de dólares em ativos administrados nos Estados Unidos e em outros países, incluindo a Ásia, avança na captação de recursos para constituir um fundo de 200 milhões de dólares que vai investir em empresas inovadoras no mercado brasileiro, segundo reportagem do Valor Econômico. Seis instituições, além da própria gestora, já se comprometeram a aplicar 100 milhões de dólares no Burrill Brasil I, Fundo Mútuo de Investimento em Empresas Emergentes (FMIEE).

8 – BrasilAgro desiste de realizar oferta de ações. A companhia cancelou a realização de uma oferta pública primária de ações (follow-on) na BM&FBovespa, conforme dados disponíveis no site da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). A empresa de propriedades agrícolas entrou com pedido para realização da oferta em janeiro, mas no início de fevereiro já havia solicitado a prorrogação do prazo para realizar a operação.

9 – Palocci envia ao Senado esclarecimentos sobre aumento de patrimônio. O ministro-chefe da Casa Civil prestou ontem (17) esclarecimentos sobre o aumento de seu patrimônio. Por meio de e-mail, o ministro afirmou que todas as informações relacionadas à sua evolução patrimonial constam de sua Declaração de Imposto de Renda Pessoa Física. Ele citou ainda profissionais com passagem pelo Ministério da Fazenda, BNDES e Banco Central que também ganharam dinheiro com a prestação de consultorias.

10 – FGV: inflação do IGP-M é de 0,66% na 2ª prévia do mês. A inflação voltou a mostrar aceleração em mais um indicador de maio. O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) apontou inflação de 0,66% na segunda prévia deste mês, após avançar 0,55% em igual prévia de abril, informou hoje a Fundação Getúlio Vargas (FGV). O resultado ficou dentro das estimativas dos analistas, que esperavam alta de preços de 0,53% a 0,84%. A mediana das previsões estava em 0,65%.

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1 – Agenda: IBC-Br, prévia do IGP-M, petróleo e ata do Fomc. O Banco Central divulga o Índice de Atividade Econômica, IBC-Br. A FGV informa a segunda prévia de maio do IGP-M. O presidente do BC, Alexandre Tombini, tem audiência à tarde com o presidente do BC da Nigéria, Sanusi Lamido, em Brasília. Nos Estados Unidos, saem estoques de petróleo e a ata do Comitê de Mercado Aberto do Federal Reserve.

Temporada de Resultados| No calendário corporativo americano, Staples e Target divulgam seus números. No Brasil e na Europa, não estão previstos balanços que possam ter impacto nos mercados.

2 – Mercados: bolsas acompanham recuperação das commodities. As ações se recuperam no mercado internacional, após cinco quedas seguidas do índice MSCI World, acompanhando a retomada dos preços das commodities. O euro se valoriza pelo terceiro dia com apostas de que a recuperação econômica da Europa será sustentável. Os juros futuros, que ontem recuaram, podem refletir hoje a valorização das commodities. Nos Estados Unidos, saem números de estoques de petróleo e a ata da última reunião do Federal Reserve.

3 – Petrobras cortará US$ 35 bilhões em investimentos, diz Noblat. O conselho de administração da Petrobras exigiu que a empresa revise seu plano de negócios para o período 2011-2015 e corte cerca de 35 bilhões de dólares em investimentos, segundo fontes da estatal, informa hoje o colunista Ricardo Noblat de O Globo. O pedido foi feito na sexta-feira passada em reunião do conselho em São Paulo e foi acompanhado de orientações expressas por parte do governo federal para que a companhia não aumente os preços da gasolina e do diesel. O objetivo é conter a escalada da inflação.

4 – Influência do governo desvaloriza bônus da Vale em relação à BHP. Os custos de captação da Vale estão no maior nível em oito meses em comparação aos da concorrente BHP Billiton. A alta reflete receios de que o governo pressione a Vale a fazer investimentos em negócios menos lucrativos. Os títulos em dólar da mineradora brasileira com vencimento em 2020 rendiam na semana passada 126 pontos-base a mais do que papéis da BHP com vencimento similar, a maior diferença desde que a Vale fez a emissão dos títulos em setembro.

5 – Carlyle e Guilherme Paulus querem US$ 1 bilhão com IPO da CVC. O fundo americano de investimentos em participações Carlyle e o empresário Guilherme Paulus, controladores da CVC, a maior operadora de turismo do Brasil, com cerca de 70% de participação do mercado, pretendem embolsar pelo menos 1 bilhão de dólares na abertura de capital que a empresa pretende fazer no segundo semestre na bolsa de valores, segundo apurou a reportagem do Valor Econômico.

6 – Bilionário George Soros vende US$ 800 milhões em ouro no 1º trimestre. O bilionário George Soros, renomado investidor internacional, desfez-se de 800 milhões de dólares em ouro ao longo do primeiro trimestre, segundo informações do site CNN Money. A aparente cautela vai em caminho oposto à forte valorização do metal, que atingiu preços recordes no período.

7 – Burrill constitui fundo de US$ 200 milhões no Brasil. A gestora americana Burrill & Company, com mais de 1 bilhão de dólares em ativos administrados nos Estados Unidos e em outros países, incluindo a Ásia, avança na captação de recursos para constituir um fundo de 200 milhões de dólares que vai investir em empresas inovadoras no mercado brasileiro, segundo reportagem do Valor Econômico. Seis instituições, além da própria gestora, já se comprometeram a aplicar 100 milhões de dólares no Burrill Brasil I, Fundo Mútuo de Investimento em Empresas Emergentes (FMIEE).

8 – BrasilAgro desiste de realizar oferta de ações. A companhia cancelou a realização de uma oferta pública primária de ações (follow-on) na BM&FBovespa, conforme dados disponíveis no site da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). A empresa de propriedades agrícolas entrou com pedido para realização da oferta em janeiro, mas no início de fevereiro já havia solicitado a prorrogação do prazo para realizar a operação.

9 – Palocci envia ao Senado esclarecimentos sobre aumento de patrimônio. O ministro-chefe da Casa Civil prestou ontem (17) esclarecimentos sobre o aumento de seu patrimônio. Por meio de e-mail, o ministro afirmou que todas as informações relacionadas à sua evolução patrimonial constam de sua Declaração de Imposto de Renda Pessoa Física. Ele citou ainda profissionais com passagem pelo Ministério da Fazenda, BNDES e Banco Central que também ganharam dinheiro com a prestação de consultorias.

10 – FGV: inflação do IGP-M é de 0,66% na 2ª prévia do mês. A inflação voltou a mostrar aceleração em mais um indicador de maio. O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) apontou inflação de 0,66% na segunda prévia deste mês, após avançar 0,55% em igual prévia de abril, informou hoje a Fundação Getúlio Vargas (FGV). O resultado ficou dentro das estimativas dos analistas, que esperavam alta de preços de 0,53% a 0,84%. A mediana das previsões estava em 0,65%.

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