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Da Redação
Publicado em 16 de março de 2011 às 09h37.
São Paulo - Aqui está o que você precisa saber nesta quarta-feira (16):
1 – Agenda do dia: saem IPC-S e IGP-10, petróleo e casas nos EUA. Entre os números relevantes do dia, estão os números de inflação medidos pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal e pelo Índice Geral de Preços - 10, ambos da Fundação Getulio Vargas, os estoques de petróleo e os inícios de construção de moradias nos Estados Unidos. No calendário corporativo brasileiro, a CCR divulga resultados após o fechamento do mercado. Nos EUA e na Europa, não estão previstos resultados que possam ter impacto nos mercados.
2 – Pré-sal pode tornar Brasil uma Nigéria do petróleo, afirma FT. O Brasil pode se tornar 'uma Nigéria ou uma Venezuela' do petróleo caso não saiba lidar com as enormes reservas do pré-sal, segundo análise publicada nesta quarta-feira no site do jornal britânico Financial Times. Estima-se que o país pode saltar nos rankings mundiais de reservas petrolíferas da 15ª para a 5ª posição, mas as boas expectativas não inibem uma possível "administração ruim e corrupção" sobre o petróleo.
3 – Mercados: ações oscilam com Japão; petróleo sobe com Bahrein. As bolsas asiáticas subiram acompanhando a alta de 5,7% em Tóquio, enquanto os investidores seguem acompanhando a ameaça persistente de crise nuclear no Japão. Na Europa, as bolsas recuam. O petróleo se valoriza com a tensão no Oriente Médio após tropas de países do Golfo entrarem no Bahrein e diante da reação das forças do governo na Líbia. O dólar se valoriza diante do euro e do iene.
4 – Banco do Japão injeta outros 122 bilhões de euros para garantir liquidez. O Banco do Japão (BOJ) injetou nesta quarta-feira mais 13,8 trilhões de ienes (122,013 bilhões de euros) para fazer frente ao impacto econômico causado pelo grave terremoto do dia 11. Com este montante, a entidade colocará à disposição dos bancos um total de 55,6 trilhões de ienes (491,717 bilhões de euros) durante esta semana.
5 – Título da Gerdau supera Usiminas com alta em reserva de minério. A Gerdau, maior siderúrgica do País, está superando a rival Usiminas no mercado de títulos internacionais pela maior margem em cinco meses, após a empresa sediada em Porto Alegre ter aumentado as reservas de minério de ferro em 61%. O rendimento dos bônus em dólar da Gerdau com vencimento em 2020 caiu 16 pontos-base no último mês, enquanto a taxa dos papéis da Usiminas de prazo similar subiu 8 pontos-base, de acordo com dados compilados pela Bloomberg.
6 – Barclays inicia cobertura de Hypermarcas e Natura. A Hypermarcas e a Natura receberam as recomendações overweight (alocação acima da média do mercado) e equalweight (alocação igual a média do mercado), respectivamente, na nova cobertura do analista David Belaunde, do Barclays Capital. Em nota aos clientes citada pela Bloomberg, o analista estabeleceu um preço-alvo por ação para a fabricante brasileira de bens de consumo de 27 reais. Já o preço-alvo para a fabricante de cosméticos é de 47 reais.
7 – Vale diz que decisão dos royalties é da Justiça. A mineradora não se recusa a conversar com o governo, mas, ao contrário do que anunciou anteontem o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, a empresa não reconhece a dívida de royalties reclamada pelos prefeitos e não vai desistir das ações que tramitam na Justiça. "É nossa opinião que, sem atropelos, o Judiciário vai decidir", disse o diretor jurídico global da mineradora, Fábio Spina.
8 – Ágora vê riscos de curto prazo e reduz apostas para ações da BM&FBovespa. Os analistas da Ágora Corretora estão preocupados com a redução do volume médio girado pela bolsa brasileira e reduziram as projeções para as ações da BM&FBovespa (BVMF3). O preço-alvo para dezembro de 2011 foi reduzido de 15 reais para 14,10 reais por ação.
9 – Petrobras, CSN e Gerdau fecham acordo sobre porto Itaguaí, diz jornal. A Petrobras vai desenvolver em conjunto com a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) e com a Gerdau um projeto de ocupação da área do porto de Itaguaí, no Estado do Rio, para suas operações de apoio marítimo ao pré-sal e para a construção de terminais de armazenagem de combustíveis líquidos, informa hoje o Valor Econômico. O projeto deverá ser desenvolvido e acordado até o fim do semestre.
10 - Vestuário, transportes e alimentos pressionam IPC-S. A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) acelerou em meados do mês, pressionada sobretudo por maiores custos de vestuário, transportes e alimentos. O indicador subiu 0,64% na segunda prévia de março, ante 0,59% na primeira, informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV) nesta quarta-feira.