São Paulo - Veja o que você precisa saber nesta quarta-feira

1. Governo reduz tarifa de importação de 110 produtos

O governo federal reduziu hoje o imposto de importação incidente sobre 110 produtos, todos na condição de ex-tarifários. A lista inclui um bem de informática e 109 bens de capital, que serão taxados com uma alíquota do imposto de 2% até 31 de dezembro do ano que vem.

2. OSX teria condições de quitar suas dívidas

A OSX teria condições de quitar débitos com credores que financiaram a construção de suas plataformas, segundo reportagem do Valor Econômico, desta terça-feira. Segundo o jornal, com a possível venda de três plataformas da OSX, as dívidas poderiam ser saldadas e ainda sobraria cerca de 1 bilhão de dólares do negócio.

3. Modelo de concessão de aeroporto pode ser revisto, diz SAC

O modelo de concessões dos aeroportos do Brasil, que prevê a participação de 49% da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) nos consórcios, pode ser revisto, de acordo com o chefe da Secretaria de Aviação Civil (SAC) da Presidência da República, Moreira Franco. Em palestra no Fórum Exame de Infraestrutura ontem, Moreira Franco afirmou que o "tempo vai levar a uma compreensão de que existem opções melhores".

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4. BTG planeja oferta por unidade de commodities do JPMorgan

O Grupo BTG Pactual trabalha para apresentar uma proposta para o negócio de commodities do JPMorgan Chase Co., segundo informações da Bloomberg. O BTG estaria no estágio inicial de análise das informações financeiras, de acordo com a fonte. As empresas não comentam a informação.

5. Fibria lucra R$ 57 milhões no 3º trimestre

A Fibria registrou lucro líquido de 57 milhões de reais no terceiro trimestre de 2013, ante prejuízo de 212 milhões de reais apurado no mesmo período de 2012. O lucro reportado ficou abaixo das expectativas dos analistas que acompanham a fabricante de celulose. O lucro decorre do câmbio mais favorável às exportações, além de um resultado financeiro menos adverso.

6. Bolsas asiáticas caem com realização de lucros

As principais bolsas da Ásia encerraram o pregão em baixa, pressionados por realizações de lucros após o relatório de emprego nos EUA - que aumentou as preocupações com o crescimento econômico do país. O governo norte-americano anunciou ontem a criação de 148 mil postos de trabalho em setembro, abaixo da projeção de 180 mil.

7. Twitter garante linha de crédito rotativo de US$ 1 bi

Antes de realizar a sua oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês), o Twitter conseguiu garantir uma linha de crédito rotativo de até 1 bilhão de dólares nos próximos cinco anos. A linha de crédito está sendo fornecida pelos bancos que já tenham aceitado trabalhar no negócio, com destaque para o Morgan Stanley e o JP Morgan, que contribuem ambos com 250 milhões de dólares para a linha de crédito. Bank of America, Deutsche Bank e Goldman Sachs também estão participando da operação.

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8. Carl Icahn vende quase três milhões de ações da Netflix

O investidor bilionário Carl Icahn vendeu mais de metade de sua participação na Netflix por quase 1 bilhão de dólares nos últimos dias. Icahn afirmou que era "a hora de colocar algumas cartas na mesa”. Os papéis da Netflix mais do que quadruplicaram desde que Icahn investiu na empresa no ano passado. O investidor mantém uma participação de 4,5% na Netflix.

9. BCE estabelece testes mais rígidos para avaliar bancos

O Banco Central Europeu (BCE) votou nesta quarta-feira para submeter os principais bancos da zona do euro a uma série de testes no próximo ano. A revisão visa fortalecer a confiança no setor. Ao estabelecer seus planos para analisar os 128 principais bancos da zona do euro, o BCE informou que irá usar novas medidas mais rígidas fixadas pelo principal regulador da Europa (a Autoridade Bancária Europeia) na revisão de qualidade de ativos que irá conduzir no próximo ano.

10. Após 8 anos, CVM fixa multa de caso Inepar em R$ 4,5 mi

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) condenou ontem um grupo de seis acionistas e executivos da Inepar Participações por irregularidades em prejuízo de sua controlada Inepar S/A Indústria e Construções. O processo contra o grupo havia sido instaurado em 2006, após a investigação de denúncias feitas por acionistas minoritários em 2002 e 2005. Ao todo as multas do caso somaram 4,5 milhões de reais. A CVM se baseou na gravidade das condutas para aplicar multa máxima - o teto de 500 mil reais - e inabilitar todos os administradores da companhia envolvidos.