Mulheres e carreira: como aumentar a presença feminina nas lideranças?
Podcast Exame Agora traz debate com especialistas para entender quais os possíveis caminhos para reverter a desigualdade de gênero no mercado de trabalho
Da Redação
Publicado em 13 de julho de 2021 às 11h55.
Última atualização em 13 de julho de 2021 às 11h55.
Embora tenha avançado nos últimos anos, a presença de mulheres em cargos de liderança ainda está longe de encontrar um equilíbrio no Brasil. Na edição mais recente da pesquisa “Estatísticas de gênero: indicadores sociais das mulheres no Brasil” o IBGE revela, por exemplo, que apesar de terem um nível educacional mais alto que os homens, as mulheres ainda ocupam menos da metade dos cargos de gerência no país.
Mas enquanto os homens seguem dominando os ambientes corporativos, são elas que protagonizam a tomada de decisão dos chamados “trabalhos invisíveis”, como o trabalho doméstico ou o cuidado com os filhos.
Se as perspectivas de atingir a paridade de gêneros já pareciam distantes antes de 2020, a crise gerada pela pandemia adicionou ainda mais anos a essa conta. De acordo com o último relatório anual sobre a disparidade de gênero do Fórum Econômico Mundial, 136 anos é o tempo necessário para que a igualdade entre homens e mulheres seja alcançada no ambiente corporativo.
E a desigualdade se estende para além da remuneração. Assédio, falta de apoio durante a maternidade e pouca visibilidade também insistem em fazer parte da carreira feminina.
No episódio #032 do podcast Exame Agora , especialistas trouxeram alternativas e os possíveis caminhos para tentar reverter esse cenário.