Lucas da Cal, João Sanches e Marcelo Cajado: alto escalão preparado para enfrentar crises (Mariana Pekin/Divulgação)
A demanda por energia sempre foi um importante termômetro da economia brasileira. Diante de todas as incertezas provocadas pela Covid-19, o setor já deu sinais de que não passará ileso, apesar de ser o responsável pelo insumo que viabiliza o home office, o e-commerce e o streaming – recursos que estão em alta.
De acordo com artigo publicado pela Associação da Indústria de Cogeração de Energia (Cogen), as consequências imediatas e de curto prazo no setor elétrico têm duas naturezas: a redução do consumo elétrico e o potencial aumento da inadimplência. Atrasos em investimentos e manutenção, assim como o aumento de perdas e delinquências, também são esperados.
O consumo de eletricidade no Brasil teve queda de 13,6% nos primeiros 15 dias de abril quando na comparação com mesmo período de 2019. Os dados são da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) e levam em consideração os impactos de medidas de isolamento para conter a disseminação do coronavírus. A queda foi de 12% no mercado regulado e de 17,1% no mercado livre. E os números devem seguir em baixa.
Enquanto boa parte das organizações viu suas receitas diminuírem, a Trinity Energia, comercializadora e gestora de energia elétrica, entendeu com antecedência os impactos que a pandemia entregaria ao setor, agindo rapidamente.
Além de reforçar os canais de comunicação já existentes com seus parceiros, a empresa criou um Comitê de Crise. “Atendemos todos os setores da cadeia produtiva. Por isso, nos empenhamos em entender as necessidades de cada cliente, seja em contratos de energia ou de serviços, para apresentar os cenários e medidas possíveis de serem adotadas”, explica João Sanches, sócio-presidente da Trinity Energia.
Diante das incertezas, é natural que as companhias busquem por redução de custo, e a Trinity ofereceu oportunidade de economia. “No Mercado Livre de Energia Elétrica, os comercializadores praticam, para contratos de médio e longo prazo, preços mais atrativos com redução de até 35% no custo de aquisição do insumo”, comenta Marcelo Cajado, sócio-diretor comercial. Só no último ano, a empresa garantiu uma economia média de 23%, quando comparado ao ambiente regulado. Vale lembrar que o mercado livre responde por 30% da demanda total, no qual grandes empresas estão inseridas.
Outra preocupação da organização foi prover soluções de mobilidade aos seus colaboradores, que já mantinham o acesso remoto. “A VPN implementada para 100% do time garantiu a produtividade da empresa, sem abrir mão da segurança da informação”, reforça Lucas da Cal, sócio-diretor administrativo.
Mesmo com as consequências da Covid-19, a Trinity Energia viu suas receitas chegarem a 800 milhões de reais no primeiro semestre e projeta finalizar o ano com 1,5 bilhão de reais de faturamento. “Continuamos com o plano de expansão, investindo em capacitação e inovação em plataformas de decisão e comunicação. Nosso diferencial se firmará nos recursos de gestão e inteligência de mercado, priorizando o crescimento sustentável da companhia e o contínuo sucesso de nossos clientes”, finaliza João Sanches.