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1. Faça um mapeamento do consumo de energia
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1/7 Faça um mapeamento do consumo de energia
Quando não há conhecimento dos desperdícios, não é possível controlá-los. O primeiro passo, portanto, é identificar quais são os maiores consumidores de energia do negócio e, consequentemente, as oportunidades de melhoria.
Um diagnóstico de consumo é o caminho mais preciso, ainda mais quando o assunto é energia elétrica, presente em 100% das empresas com um alto custo. Na indústria, os motores elétricos respondem por cerca de 68% de toda a energia consumida, sendo o principal foco de atenção dos empresários.
Para ajudar as empresas a fazer esse mapeamento e saber por onde começar, a WEG desenvolveu uma rede de integradores de eficiência energética. Esses parceiros foram capacitados e se tornaram integradores WE³ – WEG Especialistas em Eficiência Energética.
O projeto capacitou integradores, em todas as regiões do país, que implementam soluções de eficiência energética nas fábricas. Eles têm como foco de atuação a substituição de motores antigos e melhorias em processos de sistemas de bombeamento, armazenagem de grãos, torres de resfriamento, injetoras e extrusoras de plástico, filtro de mangas, entre outras, podendo também envolver diferentes graus de automação industrial. Os WE³ contam com apoio especializado do Centro de Negócios em Eficiência Energética da WEG.
(iStock/Abril Branded Content)
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2. Não despreze as pequenas mudanças
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2/7 Não despreze as pequenas mudanças
Toda e qualquer ação pode ser significativa. Lâmpadas são um exemplo fácil de entender. O modelo antigo, incandescente e que nem se produz mais, perde energia em forma de calor, gastando-a mais do que as atuais de LED. Estas, inclusive, podem ser automatizadas, ou seja, acionadas por controle remoto ou complementadas com sistema inteligente de detecção de movimento, acendendo apenas quando há necessidade.
É claro que se trata de uma mudança muito pequena. Como comparação, em média, é necessária a substituição de cerca de 5 000 lâmpadas para se obter a mesma economia que a substituição de um único motor de 10 Cv. Mas já é um começo e ele pode fazer bastante diferença no longo prazo.
Também não é preciso esperar ter condições de implementar soluções em todas as áreas da empresa para caminhar rumo à eficiência energética. A primeira mudança pode ser realizada em um equipamento comum e depois ser facilmente replicada em outro setor, pois a mobilização é menor. Com os bons resultados, a chance de as implementações se estenderem a outras áreas será maior.
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3. Renove os equipamentos
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3/7 Renove os equipamentos
Atualmente, de 10% a 12% dos motores elétricos instalados e em operação no Brasil possuem mais de 40 anos de vida. A tecnologia e eficiência avançaram muito nesse período e esses equipamentos antigos muitas vezes são utilizados 24 horas por dia, trazendo enormes desperdícios sem que seja percebido.
Vale ressaltar, porém, que não basta mudar as instalações antigas por novas. Elas têm que ser mais eficientes. Um bom exemplo é o sistema criado pela WEG voltado para o armazenamento de grãos no agronegócio. Ele economiza até 90% da energia elétrica utilizada, com melhoria da qualidade do produto, pois é possível controlar com precisão os padrões de temperatura e umidade de cada tipo de grão, gerando menos perdas e aumento do faturamento.
A modernização da indústria por meio da substituição dos motores elétricos é protagonista dentro do universo da eficiência energética. Isso porque esses equipamentos são considerados os vilões do consumo, responsáveis por absorver 40% da energia elétrica do planeta.
Um passo importante para que esse impacto seja amenizado foi dado em 2017, quando publicou-se no Diário Oficial da União a Portaria Interministerial, do Ministério de Minas e Energia, que determina o nível de eficiência IR3 Premium como o mínimo aceitável para os motores elétricos trifásicos no país. Esse modelo possui perdas reduzidas comparado com o motor padrão (IR1) ou com o de alto rendimento (IR2) e produtividade superior graças a mudanças no projeto, em materiais e em processos de fabricação mais sofisticados. A medida começou a valer em agosto de 2019.
Na WEG, por exemplo, são desenvolvidos equipamentos que atendem às legislações mundiais e superam-nas, com motores até a classe IR5.
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4. Considere o custo-benefício
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4/7 Considere o custo-benefício
Para que o barato não saia caro, é preciso pesquisar antes de escolher os equipamentos novos e não considerar somente o custo de aquisição. É preciso somar ao custo do equipamento o custo da energia utilizada em sua operação. O valor da compra chega a ser desprezível diante do custo de energia necessária para que o motor funcione. Uma compra errada, mesmo de um equipamento novo, pode significar ainda mais desperdício.
É importante, também, verificar em quanto tempo o investimento se paga. Existem opções no mercado que minimizam os custos operacionais da indústria, têm maior vida útil e ainda colaboram para reduzir os impactos ambientais, pois podem diminuir em mais da metade o consumo de energia elétrica da empresa.
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5. Aposte em tecnologia
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5/7 Aposte em tecnologia
Fábricas inteligentes consomem menos energia. A Indústria 4.0 tem o ganho de eficiência energética como um de seus principais benefícios, já que 42% da energia consumida na indústria é desperdiçada em problemas como perda de calor e iluminação insuficiente. Sensores instalados em máquinas por meio da Internet das Coisas (IoT), por exemplo, permitem identificar desvios no consumo e evitar desperdícios.
Seguindo o mesmo conceito, o WEG Motor Scan, desenvolvido pela WEG, monitora a integridade de motores elétricos para garantir a eficiência e prevenir paradas súbitas de produção. Esse processo acontece por meio de um sensor que capta os dados do motor e envia as informações para smartphones ou tablets por meio de um aplicativo, em que é possível controlar toda a planta ou equipamentos instalados por meio de uma sala de controle e/ou mesa de manutenção. Trata-se de uma tecnologia alinhada ao conceito 4.0, já que preserva a vida útil das máquinas e permite maior controle e integração dos processos produtivos. Associados aos sensores Motor Scan, existem os sistemas de gestão de energia com os conceitos de Indústria 4.0. Utilizando os Smart Meters WEG e os softwares de gerenciamento de energia (EMS), é possível, inclusive, criar programas de controle de consumo por máquinas, setores ou plantas, promovendo melhor acompanhamento de programas de redução de desperdício, ou mesmo estimar antecipadamente e on-line as cobranças das concessionárias.
De acordo com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), as fábricas inteligentes, baseadas no conceito 4.0, apresentam condições de diminuir o consumo de energia em até 20%. Os investimentos em soluções tecnológicas permitem aprimorar os processos de produção, trazer soluções para problemas ambientais, melhorar a qualidade do local de trabalho e, principalmente, diminuir o consumo de recursos.
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6. Pense verde
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6/7 Pense verde
Em um planeta cada vez mais devastado pelos impactos ambientais, a busca pela produção de energia limpa é um caminho sem volta. Além de contribuir com o meio ambiente, a energia renovável – eólica, solar ou hidráulica – é uma grande aliada quando o assunto é eficiência energética.
Segundo dados da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), a demanda por energia deve dobrar até 2050 no Brasil. Para amenizar as consequências desse aumento, o ponto de partida é a adoção do desenvolvimento sustentável na indústria, que alia expansão da economia e preservação ambiental.
Os benefícios não param por aí. A energia limpa torna a estrutura autossuficiente. O investimento em um sistema de energia solar, por exemplo, ajuda a reduzir o consumo de energia elétrica, gera economia que pode alcançar 80% do total e ainda qualifica a imagem da indústria no mercado.
Outra vantagem desse sistema é a durabilidade e a inexistência de reajustes. Além de não causar preocupação com aumento tarifário, a empresa terá em mãos um equipamento que apresenta vida útil de, no mínimo, 25 anos.
Ainda recentemente, a WEG passou a ofertar ao mercado solução para geração de energia elétrica a partir da gaseificação de resíduos sólidos urbanos (RSU), possibilitando o uso de todo o lixo, sem necessidade de separação. A redução do custo logístico de destinação dos resíduos permite a construção de plantas em locais estratégicos e a produção de gás totalmente livre de dioxinas e furanos, o que dispensa a necessidade de sistemas complexos de tratamento dos gases, bem como elimina o aterro sanitário de acúmulo.
Alguns pequenos atos como reaproveitamento da água da chuva, implementação de parede verde como isolamento térmico e aproveitamento da luz natural para otimizar a iluminação também podem fazer parte da mudança.
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7. Estimule o consumo eficiente internamente
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7/7 Estimule o consumo eficiente internamente
Não basta investir em uma robusta implementação de novos equipamentos e projetos de eficiência energética se funcionários e colaboradores não fizerem parte dessa mudança.
É importante orientar empregados a utilizar conscientemente os equipamentos e indicar boas práticas como: reuniões periódicas abordando metas de redução, campanhas internas de conscientização, criação de um comitê de redução de consumo, aplicação de regras referentes ao uso de equipamentos comuns, como ar-condicionado, e até a adoção do sistema de metas nos setores mais críticos.
Também é fundamental definir padrões de operação, visando a segurança, produtividade e consumo de energia.
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