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68% do americanos duvidam que Obama conseguirá derrotar o EI

No entanto, 62% expressaram apoio à decisão de Obama de realizar ações contra o EI no Iraque e Síria


	O presidente dos EUA, Barack Obama: 28% disseram que tinha 'bastante' ou 'grande' confiança de que o Governo atingiria seu objetivo
 (Gary Cameron/Reuters)

O presidente dos EUA, Barack Obama: 28% disseram que tinha 'bastante' ou 'grande' confiança de que o Governo atingiria seu objetivo (Gary Cameron/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 14 de setembro de 2014 às 14h40.

Washington - Uma pesquisa divulgada neste domingo revelou que 68% dos americanos expressaram falta de confiança que a estratégia anunciada por Barack Obama consiga eliminar a ameaça do grupo jihadista Estado Islâmico (EI), embora 62% aprovem uma intervenção.

A pesquisa foi realizada pela emissora 'NBC', o jornal 'Wall Steet Journal' e a empresa de consultoria 'Annenberg', depois do anúncio de Obama e antes que o grupo reivindicasse a execução de um voluntário britânico.

A pesquisa revela que 68% indicaram ter 'um pouco' ou 'muito pouca' confiança de que os objetivos do presidente Obama de degradar e eliminar a ameaça do EI serão cumpridos.

Enquanto isso, 28% disseram que tinha 'bastante' ou 'grande' confiança de que o Governo atingiria seu objetivo.

No entanto, 62% expressaram apoio à decisão de Obama de realizar ações contra o EI no Iraque e Síria, enquanto 22% se opuseram.

Obama anunciou nesta semana a nova estratégia para combater os jihadistas, baseada na extensão dos bombardeios seletivos iniciados em agosto no Iraque em território sírio, assim como em armar e treinar os rebeldes moderados nesse país para que os façam frente.

O pesquisador democrata Peter Hart, que colaborou na realização da pesquisa, disse que a diferença com outras campanhas militares é que 'os americanos são céticos sobre se esta dará resultados'.

Quanto à gestão da política externa, o líder recebeu uma aprovação de 38%.

O EI, que se instalou em uma faixa de território entre Iraque e Síria, executou dois jornalistas americanos e no sábado reivindicou a morte de um voluntário britânico.

A pesquisa foi realizada entre 11 e 13 de setembro com 544 pessoas registradas como eleitores e tem uma margem de erro de 5,5 pontos percentuais. 

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