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Deputados comemoram resultado do impeachment de Dilma (Ueslei Marcelino/Reuters)
Bárbara Ferreira Santos
Publicado em 31 de dezembro de 2016 às 06h00.
Última atualização em 31 de dezembro de 2016 às 07h25.
2016 finda com o peso dos anos dignos das páginas da história. Termina também sem muitas certezas sobre qual é o tipo de Brasil que ressurge após um ano tão turbulento. A seguir, elencamos as imagens que definem os momentos mais tensos de um 2016 dramático.
1/33 Janeiro - A então presidente Dilma Rousseff (PT) começa o ano pedalando em Brasília como parte da nova rotina de exercícios físicos e dieta. Mas outras pedaladas é que a atormentam, as chamadas "pedaladas fiscais", que fizeram o governo pagar R$ 72,4 bilhões a bancos públicos e colocaram fim ao mandato da petista. (REUTERS/Ueslei Marcelino)
2/33 Janeiro/Fevereiro - O país vive uma explosão de casos de Zika, transmitido pelo mosquito Aedes Aegypti. Pesquisadores de todo o mundo buscam respostas para a ligação entre o vírus e a microcefalia. (Nacho Doce/Reuters)
3/33 13/03 - Maior ato da história do país pró-impeachment de Dilma em São Paulo. Pelo país, foram 6,8 milhões em 326 cidades, segundo organizadores. (REUTERS/Paulo Whitaker)
4/33 16/03 - Lula é nomeado ministro da Casa Civil do governo de Dilma Rousseff. Gravações sugerem que a presidente teria agido para evitar prisão do petista. Depois de indas e vindas na Justiça, o ministro do STF Gilmar Mendes suspendeu a posse do ex-presidente no dia 18 de março. Sua presença no governo era vista como decisiva para barrar o impeachment.
5/33 18/03 - Protesto em apoio ao governo Dilma na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Com 1,3 milhão de pessoas em 55 cidades pelo país, segundo organizadores, este foi o maior ato pró-governo do ano. (Wilson Dias/Agência Brasil)
6/33 28/03 - Reunião do diretório nacional do PMDB que oficializou o desembarque da legenda da base de apoio do governo de Dilma Rousseff. Decisão foi determinante para a debandada de outros partidos e consequente abertura do processo de impeachment. (Igo Estrela/ PMDB Nacional/Divulgação)
7/33 17/04 - Por 367 votos favoráveis e 137 contrários, deputados comemoram aprovação do impeachment de Dilma Rousseff na Câmara. A votação foi marcada por uma série de traições de parlamentares da base aliada. Dos 25 partidos com representantes na Casa, 17 orientaram seus filiados a votar pela aprovação do impeachment. Apenas 6 siglas defenderam a manutenção do governo Dilma. (Ueslei Marcelino/Reuters)
8/33 12/05 - Em sessão no Senado que durou mais de 20 horas, Dilma é afastada da Presidência por 55 votos a favor e 22 contra. (Paulo Whitaker / Reuters)
9/33 12/05 - O presidente interino Michel Temer durante cerimônia de posse aos ministros de seu governo, no Palácio do Planalto. (Valter Campanato/Agência Brasill)
10/33 23/05 - No 12º dia da gestão de Michel Temer, o ministro Romero Jucá (Planejamento) deixa a pasta após gravações revelarem sua participação em pacto para deter a Lava Jato. Em novembro, porém, foi indicado para exercer a função de líder do governo no Congresso Nacional. (Adriano Machado / Reuters)
11/33 07/07 - Afastado desde maio pelos ministros do STF, o deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ) renuncia à presidência da Câmara (Ueslei Marcelino/Reuters)
12/33 13/07 - Rodrigo Maia (DEM) é eleito novo presidente da Câmara dos Deputados por 285 votos a 170 (REUTERS/Ueslei Marcelino)
13/33 29/08 - Dilma Rousseff no Senado em sua defesa durante o processo de impeachment. Dois dias depois, ela sofre impeachment com 61 votos a favor e 20 contra. A sessão foi única, mas dividida em várias dias e serviu como julgamento. O ápice foi na segunda-feira com a defesa pessoal de Dilma, quando ela respondeu a perguntas de 48 senadores (foram 349 minutos em respostas). (REUTERS/Ueslei Marcelino)
14/33 05/08 - Abertura das Olimpíadas do Rio de Janeiro, no estádio do Maracanã (Pawel Kopczynski/Reuters)
15/33 18/08 - A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia é empossada no cargo de presidente da Corte pelos próximos dois anos (Jose Cruz/Agência Brasil)
16/33 20/08 - Neymar comemora vitória por ouro inédito contra a Alemanha nos Jogos Olímpicos (Laurence Griffiths/Staff/Getty Images)
17/33 12/09 - Eduardo Cunha na noite em que teve seu mandato cassado na Câmara dos Deputados (Adriano Machado/Reuters)
18/33 15/09 - O ex-presidente Lula em coletiva de imprensa após virar réu na Operação Lava Jato. Ele se tornou réu em cinco ações penais: três no âmbito da Operação Lava Jato, uma na Operação Zelotes e outra na Operação Janus. (Fernando Donasci / Reuters)
19/33 3/10 - Sem nunca ter assumido um cargo eletivo, o tucano João Doria Júnior é eleito no 1º turno, fato inédito em SP (Reprodução/Facebook/João Doria)
20/33 03/10 - Escolas começam a ser ocupadas por estudantes que protestam contra a reforma do ensino médio proposta pelo governo de Michel Temer (PMDB) e contra a PEC do Teto
21/33 19/10 - O ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, embarca para Curitiba após ser preso pela Polícia Federal. Governo e Congresso temem delação envolvendo políticos da base (Wilson Dias/Agência Brasil)
22/33 31/10 - Brasil tem guinada à centro-direita no segundo turno. PSDB passa a governar população recorde e Marcelo Crivella, do PRB, partido ligado à Igreja Universal, vence no Rio de Janeiro (Fernando Frazão/Agência Brasil)
23/33 17/11 - Anthony Garotinho, ex-governador do Rio de Janeiro, é preso em operação da PF. Após detenção, ele passa mal e é levado para hospital antes de ser encaminhado para presídio em Bangu (Vladimir Platonow/Agência Brasil)
24/33 18/11 - O ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral é preso pela PF sob acusação de comandar desvio de mais de R$ 224 milhões (VEJA.com/Reprodução)
25/33 26/11 - Denúncia do ex-ministro da Cultura Marcelo Calero derruba o homem forte do governo Temer (PMDB), o ministro-chefe da secretaria de Governo Geddel Vieira Lima (PMDB-BA), sob a acusação de tráfico de influência envolvendo empreendimento imobiliário em Salvador e o Iphan. O presidente perde o 6º ministro em 6 meses. (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
26/33 30/11 - Torcedores seguram faixas com os nomes dos jogadores mortos na tragédia da Chapecoense durante homenagem às vítimas do acidente. Queda do avião deixou 71 mortos. Apenas seis pessoas sobreviveram: o zagueiro Neto, o goleiro Follmann, o lateral-direito Alan Ruschel, o jornalista Rafael Henzel e dois tripulantes da aeronave. (Ricardo Moraes/Reuters)
27/33 30/11 - Na madrugada em que o Brasil estava de luto por causa da tragédia da Chapecoense, a Câmara desfigura o texto do projeto de lei das 10 medidas contra a corrupção e retira seis propostas do MPF. Texto substitutivo foi aprovado na calada da madrugada. Manobra gerou protestos na Esplanada dos Ministérios, em Brasília (foto). No dia 14/11, em decisão liminar, o ministro do STF Luiz Fux determinou que a votação volte à estaca zero na Câmara. (Adriano Machado/Reuters)
28/33 01/12 - Renan Calheiros vira réu no STF pela 1ª vez sob a acusação de recebimento de propina da construtora Mendes Júnior. A decisão acontece após o peemedebista ter tomado decisões que confrontaram a Corte, como a tentativa de votar em regime de urgência o texto que desfigurou o pacote de anticorrupção, pedindo punição a juízes e promotores por abuso de poder. (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
29/33 4/12 - Em ato a favor da Lava Jato, milhares de manifestantes tomaram as ruas de cidades de todos os estados mais Distrito Federal para protestar contra a corrupção, com foco em parlamentares e no presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). (Vem pra Rua/Facebook/Reprodução)
30/33 7/12 - Ministros do STF decidem, por maioria de votos, manter Renan Calheiros(PMDB) no comando do Senado, mas o tiram da linha sucessória da presidência por ter se tornado réu. Dois dias antes, Renan foi afastado da presidência por decisão do ministro do STF Marco Aurélio Mello, porém o parlamentar se negou a acatar a ordem até a votação em plenário do STF. (/Agência Brasil)
31/33 13/12 - Por 53 votos a 16, o Senado aprova, em segundo turno e sem mudanças, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que estabelece um teto para os gastos públicos pelos próximos 20 anos. A aprovação consolida a primeira vitória de Michel Temer (PMDB) no Congresso. (Senado/Divulgação)
32/33 19/12 - Acordos de delação de 77 executivos da Odebrecht chegam ao STF. Vazamento dos documentos na imprensa apontam que o ex-presidente e herdeiro da empreiteira, Marcelo Odebrecht, afirmou que a empresa fez repasses em dinheiro vivo ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que o atual presidente Michel Temer (PMDB) teria pedido dinheiro para campanha eleitoral e que políticos da cúpula do PMDB, PSDB e PT também teriam recebido propina. (Rodolfo Burher/Reuters)
33/33 22/12 - Presidente Michel Temer caminha do Palácio da Alvorada após café da manhã com a imprensa: ciente do pouco tempo que lhe resta de governo, ele encurtou suas férias de fim de ano para tratar de pautas econômicas. 2017 promete. (Adriano Machado/Reuters)
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