NFTs podem servir como registro digital para quase qualquer coisa (Bord Ape Yacht Club/Reprodução)
Cointelegraph Brasil
Publicado em 20 de novembro de 2022 às 10h00.
Embora alguns dados on-chain recentes tenham apontado para a possibilidade de recuperação do mercado de tokens não fungíveis (NFTs), o sucesso de uma coleção muitas vezes está relacionado à inovação, como o hype das “caixinhas”, um modelo de revelação de NFTs que tem se mostrado popular nas coleções pelo elemento surpresa relacionado à revelação do personagem comprado.
Mas alguns criadores preferem apostar na “originalidade ao extremo” e até na bizarrice, deles e de seus eventuais compradores, na hora de cunharem e colocarem à venda seus NFTs, que, por incrível que pareça, agrada alguns compradores.
No dia 12 de março de 2020, em razão do isolamento social, cinco pessoas aproveitaram a quarentena para gravar o som emitido durantes suas flatulências durante um período de um ano. O que resultou na coleção de NFTs “Ano dos peidos”, criada em março de 2021, composta por 27 NFTs que produzem os respectivos barulhos da emissão dos gases, dos quais nove “NFTs de puns” foram vendidos naquele mesmo ano por cerca de US$ 60 cada um, de acordo com o que consta na página da coleção no OpenSea.
A tenista croata Oleksandra Oliynykova entrou para o mundo dos NFTs de uma maneira inusitada em 2021, quando a atleta vendeu os direitos de uma área de 15 x 8 cm de seu braço direito e literalmente colocou sua pele em risco pelo valor de 3 ETH, cerca de US$ 3.600, quase R$ 20 mil, pela cotação do ether e do dólar americano na tarde da última quinta-feira, 17.
A fabricante de papel higiênico Chamin arrumou uma nova utilidade para o seu produto: a caridade. Isso porque a empresa lançou em 2021 uma coleção de cinco diferentes NFTs com o propósito de doar os lucros para a instituição de caridade Direct Relief. Pelo que é possível visualizar na página de transações da empresa no marketplace Rarible, um dos NFTx foi comprado por 2,75 wETH, cerca de US$ 3,3 mil, ou R$ 18,1 mil.
Uma foto de Kyle Craven, que viralizou em 2012 ao ser associada a situações cotidianas que envolvem má sorte acabou rendendo, após anos de zoeira, em lucro significativo para o rapaz, que no ano passado acabou vendendo o NFT da imagem de colégio por 20 ETH, cerca de US$ 36 mil na ocasião. Na ocasião, ele també informou que ajudaria instituições de caridade com a venda dos NFTs.
Uma arte criada originalmente como um cartão Pokemon fundindo as imagens de Homer Simpson e Pepe, o sapo que se popularizou na internet, acabou sendo vendida em 2018 por US$ 39 mil pelo seu criador. Mas, o que parecia improvável aconteceu, o comprador conseguiu revender o NFT no ano passado pela bagatela de 205 ETH, US$ 247,4 mil, cerca de R$ 1,35 milhão pela cotação atual.
Possivelmente tentando emplacar a mesma estratégia de revenda de um NFT, um investidor iraniano desembolsou US$ 2,9 milhões pelo NFT da primeira publicação do Twitter e decidiu colocar o criptoativo à venda este ano pela bagatela de US$ 45,8 milhões. Em junho, Sina Estavi havia recebido uma oferta de US$ 29,9 pelo NFT, que representa 0,001% do valor da compra.
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