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Bitcoin pode encerrar ano no negativo pela 3ª vez na história; descubra as razões

Historicamente, bitcoin renova máximas históricas no fim do ano, mas perspectivas para 2022 seguem pessismistas

Apesar do bitcoin no vermelho, investidores mantêm otimismo (JUN2/Getty Images)

Apesar do bitcoin no vermelho, investidores mantêm otimismo (JUN2/Getty Images)

Cointelegraph Brasil

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Publicado em 23 de novembro de 2022 às 14h22.

Negociado pouco acima de US$ 16.396 na tarde desta quarta-feira, o bitcoin acumulava uma queda aproximada de -65,5% em relação aos cerca de US$ 47,7 mil pelos quais a criptomoeda era trocada de mãos no primeiro dia de 2022. Em dias de Copa do Mundo, a maior criptomoeda está próxima de encerrar o terceiro ano negativo de sua história, caso a queda anual se confirme.

A curiosidade foi compartilhada em uma publicação no Twitter na última semana pelo CEO da empresa de consultoria financeira Compound Capital Advisors, Charllie Bilello, que avaliou os preços iniciais e finais a partir de 2010, ano em que o bitcoin apresentou um ganho de +9.900%, pela tabela apresentada pelo executivo. De lá pra cá, a segunda alta mais expressiva aconteceu em 2013 (+5.507%), sucedida pela de 2011 (+1.473%) e de 2017 (+1.331%).

(Mynt/Divulgação)

Pelo lado negativo, a retração anual de 2022, caso confirmada no próximo dia 31 de dezembro, se juntará aos anos de 2014, quando o bitcoin perdeu 58% de valor, e 2018, ano em que o preço da criptomoeda encolheu 73%.

Apesar disso, se comparado os US$ 16,12 mil atuais do bitcoin aos US$ 0,003 de 1º de janeiro de 2010, da tabela apresentada por Bilello, o “tricampeão ao avesso” bitcoin acumulava uma alta de 533.433.233% em 12 anos.

Bilello também se mostrou interessado em avaliar o ânimo da comunidade cripto em relação à possível nova alta histórica do bitcoin, o que ele fez por meio da publicação de uma enquete perguntando a opinião dos investidores referente ao ano em que o bitcoin vai registrar uma nova alta histórica.

Pela parcial, 32,9% das pessoas responderam “nunca mais” enquanto 32,1% apostaram em 2025 ou depois. Os participantes que escolheram 2024 representavam 23,6% e 11,4% disseram que 2023 será novamente o ano do bitcoin.

Embora tenham se expressado em maior percentual, os pessimistas da enquete de Bilello são minoria frente à totalidade de votantes. Caso eles estejam errados, os apostadores que sugeriram 2025 como ano da nova máxima histórica podem ter no passado do bitcoin um aliado. Foi o que mostrou o estrategista Scott Kellner em resposta à publicação de Bilello:

Isso porque Scott Kellner observou que o bitcoin caiu 85% em 2019 em relação à máxima da criptomoeda no final de 2018 e demorou três anos para atingir um novo recorde histórico, que aconteceu em novembro de 2021, quando o bitcoin chegou aos US$ 69 mil. Caso a história se repita, observou ele, o bitcoin pode alcançar uma nova máxima em 2025. Isso, caso o “tricampeão ao avesso” não resolva surpreender os investidores.

Há algumas semanas o bitcoin também se sagrou “campeão ao avesso” ao se tornar o maior crash desde 1970 e o 5º da história, após a crise da exchange FTX.

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