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Entenda o esquema de manipulação na Série A que movimentou quase R$ 1 milhão; veja lista de jogos

O lateral-esquerdo Moraes Júnior é mais um nome entre os alvos da operação

Futebol: A relevância do euro no futebol brasileiro fica absolutamente clara quando o Botafogo comprou, em março deste ano, o Patrick de Paula ao Palmeiras por 6 milhões de euros (Fernando Torres/CBF/Agência Brasil)
Agência o Globo

Agência de notícias

Publicado em 19 de abril de 2023 às 14h07.

Última atualização em 19 de abril de 2023 às 15h32.

O Ministério Público de Goiás (MPGO) iniciou na última terça-feira a Operação Penalidade Máxima II, que investiga manipulação de resultados de jogos de futebol. A suspeita é de que o grupo criminoso tenha atuado em partidas da Série A do Brasileiro e esse esquema poderia ter movimentado quase R$ 1 milhão, isso porque, de acordo com a investigação, nove atletas estão envolvidos e eles recebiam de R$ 50 mil a R$ 100 mil para cumprirem determinadas ações durante o jogo, como tomar um cartão ou cometer um pênalti. Ou seja, o pagamento pode ter chegado a R$ 900 mil.

Nesta quarta-feira, o quinto alvo da operação foi divulgado pela Rádio Bandeirantes Goiânia. Trata-se do lateral-esquerdo Moraes Júnior, ex-jogador do Juventude e que atualmente joga pelo Atlético Goianiense. O jogador de 25 anos recebeu um mandado de busca e apreensão, assim como o zagueiro Victor Ramos, da Chapecoense. De acordo com o ge, os outros investigados são o lateral-esquerdo Igor Cariús, do Sport, o meia Gabriel Tota, ex-Juventude e atualmente no Ypiranga-RS, e o zagueiro Kevin Lomónaco, do Bragantino.

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O Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS), que prestou apoio ao MP de Goiás no cumprimento de três mandados de busca e apreensão nas cidades de Santa Maria, Erechim e Pelotas, informou que outros dois alvos são jogadores de futebol do Rio Grande Sul, não identificados.

Veja a lista das partidas que estão sob investigação:

Há ainda jogos de campeonatos estaduais que também foram alvos do MP. Tratam-se de partidas como Goiás x Goiânia; Caxias x São Luiz; Esportivo x Novo Hamburgo; Luverdense x Operário de Varzea Grande; e Guarani x Portuguesa.

Entenda a atuação do grupo

De acordo com o Ministério Público, os atletas cooptados manipulavam os confrontos de diversas maneiras, por exemplo, forçar punição a determinado jogador por cartão amarelo ou vermelho, cometer penalidade máxima e assegurar o número de escanteios da partida. Garantir a derrota da equipe também era uma das práticas.

Os indícios mostram que as condutas previamente combinadas tinham o objetivo de gerar grandes lucros aos envolvidos em apostas realizadas em sites de casas esportivas. Para isso, eram utilizadas cadastradas em nome de terceiros para aumentar os rendimentos

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