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Olimpíadas de Paris: se chover, qualidade da água do Sena pode adiar maratona aquática

Análises feitas ao longo de seis meses por ONG apontam para nível de bactérias acima do recomendado; federação internacional terá palavra final sobre a viabilidade da competição

Risco: maratona aquática no Sena pode ser remanejada; rio já é usado para competições, como triatlo. (Getty Images)

Risco: maratona aquática no Sena pode ser remanejada; rio já é usado para competições, como triatlo. (Getty Images)

Publicado em 10 de abril de 2024 às 13h47.

Última atualização em 10 de abril de 2024 às 16h03.

A possibilidade de chover em na capital francesa pode afetar a qualidade da água do Rio Sena e inviabilizar a prova de maratona aquática dos Jogos Olímpicos de Paris-2024. Os organizadores já trabalham com a possibilidade de adiamento da competição.

Segundo declaração do presidente do Comitê Organizador, Tony Estanguet, um plano de contingência está em fase de preparação. "Nós sabíamos que seria um desafio. Há uma decisão final em que não poderemos nadar [se a federação decidir assim]. Faz parte das regras da Federação Internacional. É o que queremos evitar, claro", declarou durante evento do Sport Accord.

Existe um padrão com limites máximos de qualidade de água e concentração de dois tipos de bactérias indicativas de contaminação fecal para que as provas aconteçam, definido por uma diretriz europeia de 2006 e pelas federações de natação e triatlo.

Qualidade ruim

Na segunda-feira, 8, a ONG Surfrider Foundation divulgou um alerta sobre o que foi chamado de estado "alarmante" das águas do rio Sena, que vai abrigar uma série de eventos olímpicos, como o triatlo. Para chegar ao resultado, a entidade fez a coleta para a análise ao longo de seis meses. De um total de 14 medições (feitas entre setembro do ano passado e março, entre as pontes Alexandre III e Alma, 13 teriam ficado acima ou muito acima das recomendações para banho.

Os limites para as bactérias não podem exceder 1.000 unidades formadoras de colônias (UFC) por 100 ml, no caso de Escherichia coli, e 400 UFC/100 ml para enterococos. No entanto, as concentrações de E. coli ficaram acima de 1.000 UFC/100 ml e de enterococos, 500 UFC/100 ml. A Surfrider Foundation apontou para riscos aos competidores olímpicos.

A atleta brasileira e atual campeã olímpica Ana Marcela Cunha, em entrevista à AFP, publicada em março, defendeu um "plano B" que preserve a saúde dos atletas.
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