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Em viagem à China, Kerry tentará negociar ação para reduzir poluentes

EUA e China são os dois maiores poluentes do mundo e oficial americano do clima acredita que só colaboração entre os países pode ajudar a alcançar metas ambientais

John Kerry: emissário americano acredita que China e EUA precisam cooperar para que mundo possa alcançar metas climáticas (Yuri Gripas/Reuters/Reuters)
TL

Thiago Lavado

Publicado em 31 de agosto de 2021 às 06h00.

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O emissário do clima dos Estados Unidos, John Kerry , chega nesta terça ao Japão, onde inicia uma viagem em que carrega uma mensagem de redução de emissões de carbono. Além do Japão, Kerry vai à China na sequência, com o mesmo objetivo.

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Kerry irá se encontrar com oficiais responsáveis por assuntos ambientes e climáticos dos dois países em uma tentativa de antecipar temas que serão debatidos na conferência do clima da ONU, que será realizada em novembro, em Glasgow, na Escócia.

Desde que assumiu o cargo no governo de Joe Biden no início do ano, esta será a segunda viagem de Kerry à China, um dos maiores desafios antes da conferência. Maiores emissor de gás carbônico do mundo, os chineses têm um plano para zerar emissões até 2060, atingindo um pico antes de 2030. O traçado é dez anos depois das metas de Estados Unidos e Europa — que já têm seus prazos colocados em xeque.

Os Estados Unidos são o segundo maior emissor de gases do mundo, atrás da China, e Kerry já deixou claro em outras ocasiões que a redução de emissões por ambos os países é a única maneira de atingir um limite global de aquecimento de 1.5°C e esquivar dos piores impactos do aquecimento global.

Biden apoia essa visão e têm sido vocal sobre a adoção de energia limpa e carros elétricos. Embora Kerry tenha boa entrada com Xie Zhenhua, o oficial para o clima da China, os países estão envolvidos em disputas comerciais e acusações de violação de direitos humanos. Apesar de importantes, as conversas no Oriente têm tudo para serem complexas.

 

 

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