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COP28: foco do Brasil era a redução do desmatamento, mas anúncio de entrada na Opep+ ofuscou a pauta

Negociador-chefe do país, André Corrêa do Lago aponta duas dimensões para o debate sobre petróleo: o conceito, pouco estruturado, e a prática

COP28 - Dubai

Foto: Leandro Fonseca
Data: 05/12/2023 (Leandro Fonseca/Exame)

COP28 - Dubai Foto: Leandro Fonseca Data: 05/12/2023 (Leandro Fonseca/Exame)

Marina Filippe
Marina Filippe

Repórter de ESG

Publicado em 5 de dezembro de 2023 às 09h00.

Última atualização em 5 de dezembro de 2023 às 09h23.

De Dubai*

O anúncio da entrada do Brasil na Opep+ tem marcado as comunicações do Brasil na COP28, em Dubai, num momento que o país espera divulgar exaustivamente o dado de redução do desmatamento em 49% este ano e os planos para a COP30, que deve ocorrer em Belém, em 2025.

Na mais recente coletiva para a imprensa, na tarde desta terça-feira, 5, o embaixador André Corrêa do Lago disse que há duas dimensões para a pauta do combustível fóssil no país. "Uma frente é a do debate internacional, que precisa de mais estruturação e menos conceituação para avançar nas propostas. E, outra, é a de que o Brasil tem muitas opções para a transição energética e deve tomar uma decisão de como seguir".

Para ele, esta COP é o momento de reforçar o senso de urgência para que o aquecimento global não aumente em 1.5ºC. "Estamos convencidos de que a temperatura não pode aumentar. O papel do Brasil nesta COP é de avançar nas ações com base em toda a ciência que temos desde o Acordo de Paris".

Ana Toni, secretária de mudança de clima, complementou com a pauta da mitigação. "Para o sucesso da COP30 devemos apresentar novas Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs) e meios de implementação. Assim como olhar para os outros países e aprender sobre adaptação climática".
Quando questionados o que o país tem feito além do reforço da pauta de desmatamento, o secretário-executivo João Paulo Capobianco informou que há planos setoriais em todas as áreas de emissão. "Temos um compromisso com todas as atividades econômicas. Exemplo disto é a aproximação inédita com o agronegócio, quando o plano safra passa a incluir critérios de redução de juros para aqueles que tem medidas de redução das emissões dos gases do efeito estufa".
Por fim, a ministra dos povos indígenas Sônia Guajajara, que está na posição de chefia desde a saída de Lula do evento, falou do crescimento da presença indígena na conferência. "Hoje estamos com a maior delegação indígena da COP, com mais de 100 representantes do Brasil e 300 do mundo".
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