Roberto Sallouti, CEO do BTG Pactual, durante abertura do evento que marca final do programa BTG Soma (BTG Pactual/Divulgação)
Da Redação
Publicado em 13 de agosto de 2021 às 11h39.
Última atualização em 13 de agosto de 2021 às 15h10.
A preocupação com o incentivo ao empreendedorismo social também tem tomado conta da agenda dos grandes bancos. O BTG Pactual (do mesmo grupo que controla a EXAME), por exemplo, criou o programa BTG Soma, com esse intuito. Nesta semana, o banco realizou uma live para celebrar o encerramento da primeira edição do projeto, que tem como objetivo profissionalizar e acelerar de ONGs e organizações da sociedade civil (OSCs).
Seis ONGs parcerias do banco participaram da primeira edição, iniciado em 2020, e receberam mentoria, workshops e mais de 100 horas de capacitação com conceitos aplicáveis em marketing, planejamento estratégico, modelos de negócios, finanças, avaliação de impacto, propostas de expansão e captação de recursos. As organizações foram: Ballet de Paraisópolis, Proa, Instituto Tiago Camilo, Instituto Dom, Moinho Cultural e Mano Down. Este ano, foram escolhidas 10 instituições.
“É uma honra participar da idealização, implementação e desenvolvimento desse programa que cresceu muito e reuniu tantos projetos extraordinários em prol da solidariedade. Construímos um modelo muito efetivo de gerar impacto por meio de network e conhecimento”, disse Roberto Sallouti, CEO do BTG Pactual, durante discurso de abertura do evento.
O BTG Soma conta com a consultoria da Ação Social para Igualdade das Diferenças ((ASID Brasil) e foi criado com o objetivo de contribuir para o profissionalismo do terceiro setor, oferencendo às organizações condições para que possam ter um desenvolvimento sustentável, explica Martha Leonardis, sócia e head de responsabilidade social e eventos do BTG Pactual. “Lançamos a primeira edição do programa em 2020 e foi um sucesso. Em um prazo curto, o BTG Soma evoluiu muito e prova que tem resultado. Inclusive, vamos abrir as inscrições para a terceira edição nos próximos meses. Nosso objetivo é fomentar um ecossistema mais sustentável, independente e com melhor performance, contribuindo para uma transformação social”, afirma. Martha também moderou o primeiro painel do dia, chamado de “GIVING BACK”.
Neste primero debate, outros nomes importantes do projeto estiveram envolvidos, como Elie Horn, filantropo e fundador da Cyrela, Alcione Albanesi, presidente e fundadora dos Amigos do Bem; Sônia Hess, vice-presidente do Grupo Mulheres do Brasil, fundadora do Fundo Dona de Mim e empresária e Luiza Trajano, presidente do Grupo Mulheres do Brasil & presidente do Conselho do Magazine Luiza.
Em sua fala, Luiza pontuou que a cultura da filantropia deve continuar crescendo no pós-pandemia. “O Brasil ainda está longe de ser uma referência, mas as pessoas estão aprendendo cada vez mais sobre a cultura da doação. E isso não vai parar porque aumentou o nível de consciência de que juntos, as empresas, funcionários e empreendedores sociais, podemos contribuir com os avanços de pautas importantes no país, por exemplo a desigualdade social”, disse.
O segundo painel “Filantropia: estruturas de doação”, foi moderado por Juliana de Paula, diretora de Responsabilidade Social do BTG Pactual, com a participação de Paula Fabiani, CEO do Instituto para Desenvolvimento do Investimento Social (IDIS) e Patricia Lobaccaro, Fundadora & CEO da Mobilize Global.