BTG Pactual e IFC mobilizam US$ 50 mi para o reflorestamento na América Latina
Cerrado está entre os biomas que devem receber investimentos para restauração e conservação de ecossistemas, assim como garantir o desenvolvimento sustentável
Repórter de ESG
Publicado em 30 de julho de 2024 às 11h52.
Última atualização em 30 de julho de 2024 às 12h34.
O BTG Pactual,do mesmo grupo controlador da EXAME , e a Internacional Finance Corporation (IFC) assinaram nesta segunda-feira, 29, um contrato de US$ 50 milhões para financiar projetos de reflorestamento na América Latina. O objetivo é mobilizar US$ 1 bilhão em recursos para projetos ambientais conduzidos pelo Timberland Investment Group (TIG), braço do BTG Pactual na área verde.
O anúncio foi feito após a assinatura do financiamento, em São Paulo. A estratégia prevê o restauro, plantio e conservação das áreas desmatadas e degradadas. Entre os ecossistemas que devem receber a melhoria ambiental está o Cerrado brasileiro, considerado um dos biomas com temporadas mais secas em todo o mundo.
A partir do empréstimo da IFC, a corporação espera gerar créditos de carbono a partir de soluções baseadas na natureza, mitigando as mudanças do clima e incentivando o manejo sustentável em florestas brasileiras.
Para Alfonso García Mora, vice-presidente da IFC para a Europa, América Latina e Caribe, investir na restauração dos biomas é fundamental para garantir um futuro sustentável. “Trabalhar com o BTG Pactual e TIG nos permitirá aproveitar nossa experiência e alcance global para promover a sustentabilidade social e ambiental no Brasil. Para nós na IFC, isto é mais do que um investimento, estamos expandindo o potencial de um planeta habitável, em linha com a nossa estratégia global”, conta.
O CEO do BTG Pactual, Roberto Sallouti, explica que a união visa promover benefícios para o clima, biodiversidade e comunidade. “Estamos animados em anunciar com a IFC a estratégia de reflorestamento do BTG Pactual TIG, que não apenas viabiliza que o TIG busque resultados de impacto, como ainda fortalece o argumento econômico em favor da adoção de soluções baseadas na natureza em larga escala”, aponta.