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Empresariado brasileiro quer democracia e eleições livres

Pesquisa da Fundação Tide Setúbal e Instituto Sivis mostrou também que maioria está aberta a mudar a opinião que defende

Urna eletrônica (Fábio Pozzebom/Agência Brasil)
EB

Esfera Brasil

Publicado em 10 de agosto de 2022 às 09h00.

A maioria do empresariado brasileiro concorda que a democracia é a melhor forma de governo e para mantê-la é preciso garantir eleições livres. A maior parte acha aceitável haver divergência política numa sociedade e está aberta a mudar a opinião que defende se ouvir argumentos convincentes num debate com pessoas que pensam diferente. Entretanto, há uma fatia considerável insatisfeita com a atual situação da democracia no Brasil e existe uma pequena porcentagem que não se declarou contra a tortura, independentemente das circunstâncias.

Essas são algumas das conclusões de uma pesquisa da Fundação Tide Setúbal e Instituto Sivis divulgada nesta terça-feira (9), na qual foram ouvidos 417 empresários em todas as regiões do país, entre maio e julho deste ano. A pesquisa constatou também que os homens mais velhos se declaram mais interessados em política do que os mais jovens em geral e do que as mulheres. O objetivo do estudo, segundo seus coordenadores, foi revelar os aspectos da cultura política do setor empresarial, procurando caracterizar os seus principais valores, atitudes e comportamentos políticos.

Principais resultados:

GERAL

GÊNERO

FAIXA ETÁRIA

GRAU DE ESCOLARIDADE

REGIONAL

O estudo envolveu 417 empresários brasileiros entre os dias 20/5 e 8/7. A amostragem utilizada seguiu a proporção de três variáveis-chave para caracterização das empresas: região do País (Sudeste, Sul, Nordeste e Centro-Oeste + Norte), setor (serviço, comércio e indústria) e tamanho (pequena, média e grande). Os resultados também podem ser recortados por gênero, faixa etária e grau de escolaridade.

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