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Biden vê resistência entre Democratas crescer; sentença de Trump no caso Stormy Daniels é adiada

Nos próximos meses, convenções partidárias devem reunir correligionários para estabelecer candidaturas de maneira definitiva

Campanhas vivem momentos distintos na corrida pela Casa Branca. (Anna Moneymaker/Scott Olson/Getty Images)

Campanhas vivem momentos distintos na corrida pela Casa Branca. (Anna Moneymaker/Scott Olson/Getty Images)

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Publicado em 3 de julho de 2024 às 12h37.

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Depois do desempenho abaixo da crítica no debate realizado na última semana, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, vê crescer a pressão para que ele desista da disputa presidencial.

Ainda que ao longo do mandato já tenha sido alvo de críticas por causa da senilidade, a postura de Biden no debate com Trump abriu espaço para novos comentários negativos sobre a capacidade de o atual presidente seguir à frente da Casa Branca pelos próximos quatro anos.

Entre os nomes que são cotados em uma eventual substituição estão a atual vice-presidente, Kamala Harris, o governador da Califórnia, Gavin Newsom, e a governadora de Michigan, Gretchen Whitmer. O atual presidente, no entanto, não se mostra propenso a desistir da candidatura e conta com apoio do ex-presidente Barack Obama, que se pronunciou nas redes sociais no fim de semana.

Mesmo tendo saído vencedor das primárias dos Democratas no início do ano, a candidatura de Biden só será oficializada após a convenção do partido, prevista para a segunda quinzena de agosto.

Congressista democrata questiona candidatura

Nesta semana, Biden se pronunciou durante um evento de campanha na Carolina do Norte. Usando um tom enérgico e buscando renovar a confiança do eleitorado, ele deu a entender que é o homem certo para vencer as eleições de novembro. Por outro lado, enfrenta resistência dentro do próprio partido. Nesta terça-feira, 2, o congressista democrata Lloyd Doggett, do Texas, assumiu publicamente uma posição favorável à retirada da candidatura do atual presidente.

“Represento o coração de um distrito que já foi representado por Lyndon Johnson. Em circunstâncias muito diferentes, ele tomou a dolorosa decisão de se retirar”, disse Doggett em seu comunicado. “O presidente Biden deveria fazer o mesmo.”

Considerado mais assertivo no debate de semana passada, o ex-presidente Donald Trump conquistou uma vitória na Suprema Corte após a maioria dos magistrados entenderem que ele tem direito à imunidade parcial no processo que tramita na Justiça sobre a tentativa de obstruir as últimas eleições, em um episódio que culminou na invasão do Capitólio por vândalos e na morte de cinco pessoas.

Republicanos terão convenção em duas semanas

Na Truth Social, rede social mantida por ele mesmo, Trump disse que a decisão foi uma vitória para os Estados Unidos. Para o republicano, o principal desafio é manter o bom momento entre seus apoiadores até a convenção do seu partido, prevista para ocorrer entre os dias 15 e 18 de julho, quando deverá ser confirmado como candidato à corrida presidencial.

Nesta terça, a Justiça adiou o anúncio da sentença do ex-presidente no caso envolvendo a ex-atriz pornô Stormy Daniels. A decisão do júri tinha sido favorável a todas as 34 acusações sofridas por Trump no processo de fraude contábil em relação a um pagamento feito à Daniels durante as eleições de 2016, com objetivo de ocultar um caso amoroso entre ambos.

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