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Zona do euro não vai liberar nova parcela à Grécia nesta 2ª

Segundo ministros das finanças da zona do euro, empréstimo não virá pela falta de um acordo sobre como tornar a dívida sustentável

  Parlamento grego aprovou um orçamento de austeridade para 2013 para atender às condições para a liberação da próxima parcela de empréstimos (Yannis Behrakis/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de novembro de 2012 às 07h42.

Bruxelas - A zona do euro não irá liberar uma nova parcela de empréstimo à Grécia nesta segunda-feira apesar do duro orçamento para 2013 do país, uma vez que ainda não há acordo sobre como tornar a dívida sustentável, mas Atenas deve conseguir mais dois anos para reduzir a dívida, disseram autoridades.

Os ministros das Finanças da zona do euro, chamados de Eurogroup, reúnem-se nesta segunda-feira em Bruxelas, e o principal tópico de discussões será o descongelamento do empréstimo à Grécia, atrasado depois de o país ter saído dos trilhos com as prometidas reformas e consolidação fiscal.

O Parlamento grego aprovou um orçamento de austeridade para 2013 no domingo e um pacote de reformas estruturais na quarta-feira para atender às condições para a liberação da próxima parcela de 31,5 bilhões de euros de empréstimos emergenciais da zona do euro.

Mas os ministros não estão em posição para tomar uma decisão final ainda.

"Existe uma probabilidade muito, muito alta...de uma segunda rodada de discussões para finalizar tudo", disse uma autoridade sênior da UE na sexta-feira.

Nesta segunda-feira, os ministros irão analisar todos os compromissos de reforma que a Grécia fez para julgar se um programa de austeridade prometido em troca de novos empréstimos está de volta aos trilhos.

Decisiva para um acordo final é uma análise sobre como tornar a dívida grega, cuja estimativa é de que alcance quase 190 por cento do PIB no próximo ano, sustentável de novo.

O membro do Conselho Executivo do Banco Central Europeu (BCE) Joerg Asmussen afirmou ao jornal belga De Tijd no sábado que Grécia irá falhar em reduzir sua dívida para um nível gerenciável até 2020 com as políticas atuais, acabando com mais de 140 por cento do PIB em vez dos 116,5 por cento definidos em março.

Uma vez que houver um acordo sobre a análise da dívida, esta será enviada aos Parlamentos nacionais, com destaque para a Alemanha, para que seja aprovado o desembolso da próxima parcela de ajuda --dinheiro que Atenas precisa para pagar empréstimos e sustentar seus bancos.

Mas uma coisa que os credores --Fundo Monetário Internacional, BCE e Comissão Europeia, chamados "troika" -- concordam agora é que a Grécia, que verá seu sexto ano de profunda recessão em 2013, precisa de pelo menos mais dois anos para alcançar um superávit primário que coloque sua dívida a caminho de uma redução.

O tempo extra permitirá que a economia comece a crescer de novo, sem o que nunca produzirá o suficiente para o país pagar sua dívida.

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Os ministros das Finanças da zona do euro, chamados de Eurogroup, reúnem-se nesta segunda-feira em Bruxelas, e o principal tópico de discussões será o descongelamento do empréstimo à Grécia, atrasado depois de o país ter saído dos trilhos com as prometidas reformas e consolidação fiscal.

O Parlamento grego aprovou um orçamento de austeridade para 2013 no domingo e um pacote de reformas estruturais na quarta-feira para atender às condições para a liberação da próxima parcela de 31,5 bilhões de euros de empréstimos emergenciais da zona do euro.

Mas os ministros não estão em posição para tomar uma decisão final ainda.

"Existe uma probabilidade muito, muito alta...de uma segunda rodada de discussões para finalizar tudo", disse uma autoridade sênior da UE na sexta-feira.

Nesta segunda-feira, os ministros irão analisar todos os compromissos de reforma que a Grécia fez para julgar se um programa de austeridade prometido em troca de novos empréstimos está de volta aos trilhos.

Decisiva para um acordo final é uma análise sobre como tornar a dívida grega, cuja estimativa é de que alcance quase 190 por cento do PIB no próximo ano, sustentável de novo.

O membro do Conselho Executivo do Banco Central Europeu (BCE) Joerg Asmussen afirmou ao jornal belga De Tijd no sábado que Grécia irá falhar em reduzir sua dívida para um nível gerenciável até 2020 com as políticas atuais, acabando com mais de 140 por cento do PIB em vez dos 116,5 por cento definidos em março.

Uma vez que houver um acordo sobre a análise da dívida, esta será enviada aos Parlamentos nacionais, com destaque para a Alemanha, para que seja aprovado o desembolso da próxima parcela de ajuda --dinheiro que Atenas precisa para pagar empréstimos e sustentar seus bancos.

Mas uma coisa que os credores --Fundo Monetário Internacional, BCE e Comissão Europeia, chamados "troika" -- concordam agora é que a Grécia, que verá seu sexto ano de profunda recessão em 2013, precisa de pelo menos mais dois anos para alcançar um superávit primário que coloque sua dívida a caminho de uma redução.

O tempo extra permitirá que a economia comece a crescer de novo, sem o que nunca produzirá o suficiente para o país pagar sua dívida.

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