Zona do euro evita estagnação no 2º tri com nova metodologia
Agência de estatísticas da União Europeia revisou seus números para cima após adotar uma nova metodologia
Da Redação
Publicado em 17 de outubro de 2014 às 13h47.
Bruxelas - A economia da zona do euro desacelerou no segundo trimestre mas ainda não entrou em estagnação, mostraram dados publicados nesta sexta-feira, depois que a agência de estatísticas da União Europeia revisou seus números para cima após adotar uma nova metodologia.
A Eurostat informou que a economia dos 18 países que compartilharam o euro cresceu 0,3 por cento na base trimestral nos três primeiros meses de 2014, em vez de 0,2 por cento.
A economia então registrou expansão de 0,1 por cento no período de abril a junho sob o novo padrão, chamado de ESA 2010, segundo a agência de estatísticas. Sob a metodologia anterior, o ESA 95, o Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro havia estagnado no segundo trimestre.
Economistas disseram que a perspectiva para a economia da zona do euro não mudou, no entanto, pois outros indicadores não afetados pela mudança --como produção industrial ou confiança-- ainda indicam desaceleração econômica.
"Ainda acreditamos que não haverá recessão, mas a recuperação continuará em um ritmo muito lento", disse o economista do ING Bank, Anthony Baert. Ele apontou a forte desaceleração na produção industrial em agosto, que precisaria de um crescimento na produção excepcionalmente forte em setembro para reverter a tendência de queda. Baert espera crescimento de 0,1 por cento na zona do euro na base trimestral no primeiro trimestre.
O crescimento na comparação anual no segundo trimestre na zona do euro foi revisado para 0,8 por cento, ante 0,7 por cento divulgado segundo o sistema ESA 95, informou a Eurostat.
Os principais elementos do novo padrão ESA 2010 que têm impacto sobre os cálculos do crescimento são o tratamento de gastos com pesquisa e desenvolvimento e sistemas bélicos como investimentos.
Bruxelas - A economia da zona do euro desacelerou no segundo trimestre mas ainda não entrou em estagnação, mostraram dados publicados nesta sexta-feira, depois que a agência de estatísticas da União Europeia revisou seus números para cima após adotar uma nova metodologia.
A Eurostat informou que a economia dos 18 países que compartilharam o euro cresceu 0,3 por cento na base trimestral nos três primeiros meses de 2014, em vez de 0,2 por cento.
A economia então registrou expansão de 0,1 por cento no período de abril a junho sob o novo padrão, chamado de ESA 2010, segundo a agência de estatísticas. Sob a metodologia anterior, o ESA 95, o Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro havia estagnado no segundo trimestre.
Economistas disseram que a perspectiva para a economia da zona do euro não mudou, no entanto, pois outros indicadores não afetados pela mudança --como produção industrial ou confiança-- ainda indicam desaceleração econômica.
"Ainda acreditamos que não haverá recessão, mas a recuperação continuará em um ritmo muito lento", disse o economista do ING Bank, Anthony Baert. Ele apontou a forte desaceleração na produção industrial em agosto, que precisaria de um crescimento na produção excepcionalmente forte em setembro para reverter a tendência de queda. Baert espera crescimento de 0,1 por cento na zona do euro na base trimestral no primeiro trimestre.
O crescimento na comparação anual no segundo trimestre na zona do euro foi revisado para 0,8 por cento, ante 0,7 por cento divulgado segundo o sistema ESA 95, informou a Eurostat.
Os principais elementos do novo padrão ESA 2010 que têm impacto sobre os cálculos do crescimento são o tratamento de gastos com pesquisa e desenvolvimento e sistemas bélicos como investimentos.