Economia

Xeque de Dubai intervém para tentar acalmar investidores

O xeque Ahmed bin Saeed al Maktoum, membro sênior da família real de Dubai, interveio para tentar diminuir os temores dos investidores de que um dos principais conglomerados do emirado possa declarar default sobre sua dívida. "Nossa intervenção na Dubai World foi cuidadosamente planejada e reflete a posição financeira específica (da empresa)", afirmou o xeque, […]

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Da Redação

Publicado em 26 de novembro de 2009 às 18h59.

O xeque Ahmed bin Saeed al Maktoum, membro sênior da família real de Dubai, interveio para tentar diminuir os temores dos investidores de que um dos principais conglomerados do emirado possa declarar default sobre sua dívida. "Nossa intervenção na Dubai World foi cuidadosamente planejada e reflete a posição financeira específica (da empresa)", afirmou o xeque, que também chefia um importante comitê financeiro de Dubai e é chairman da empresa aérea Emirates, em comunicado distribuído por e-mail.

"O governo está liderando a reestruturação das operações comerciais (da Dubai World) com a total ciência de como os mercados podem reagir", disse. "Nós entendemos as preocupações dos mercados e dos credores em particular. No entanto, tivemos de intervir por causa da necessidade de tomar uma ação decisiva para tratar do ônus da dívida (da Dubai World)", acrescentou.

"Como a maior parte das cidades globais, Dubai viveu sua parte nos desafios econômicos e sociais dessa crise global. Nenhum mercado está imune de questões econômicas", prosseguiu Al Maktoum. "Nós queremos garantir que os recursos sejam distribuídos com a ciência de que serão usados para melhorar os negócios da Dubai World Group, colaborar para a reestruturação que já está acontecendo e assegurar o sucesso comercial no longo prazo."

O xeque concluiu afirmando que "mais informações estarão disponíveis no início da próxima semana". O conglomerado Dubai World pediu ontem uma paralisação no pagamento de suas dívidas e uma dramática reestruturação da companhia, que tem US$ 60 bilhões em obrigações. As informações são da Dow Jones.

 

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