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Weidmann diz que eurozona não está em ciclo deflacionário

Segundo presidente do Bundesbank, desaceleração da inflação é causada em grande parte por fatores cíclicos que devem ser temporários

Jens Weidmann, presidente do banco central alemão: "política monetária deve responder a tais fatores apenas em caso de efeitos de segunda ordem", disse (Alex Domanski/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 29 de março de 2014 às 10h50.

Berlim - A zona do euro não está em um ciclo deflacionário e o Banco Central Europeu ( BCE ) não deve reagir à desaceleração da inflação causada em grande parte por fatores cíclicos que devem ser temporários, afirmou neste sábado o presidente do Bundesbank, banco central alemão, Jens Weidmann.

Os comentários dele, que também é membro do Conselho Diretor do BCE, vieram após os investidores começarem e achar que poderia estar havendo um abrandamento na resistência alemã de longa data à uma ação mais radical para promover o crescimento.

Weidmann disse que cerca de dois terços da queda da taxa de inflação da zona do euro para 0,7 por cento, o mais baixo desde que a economia estava em profunda recessão em 2009, poderia ser atribuída a quedas de energia e os preços dos alimentos.

"A política monetária deve responder a tais fatores apenas em caso de efeitos de segunda ordem", disse ele em conferência em Berlim, dizendo que não iria falar sobre política monetária antes da reunião mensal do BCE, na próxima quinta-feira.

"No que diz respeito à taxa de inflação, no momento, a zona do euro não está em uma espiral de queda, o que é a definição de deflação", disse.

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Berlim - A zona do euro não está em um ciclo deflacionário e o Banco Central Europeu ( BCE ) não deve reagir à desaceleração da inflação causada em grande parte por fatores cíclicos que devem ser temporários, afirmou neste sábado o presidente do Bundesbank, banco central alemão, Jens Weidmann.

Os comentários dele, que também é membro do Conselho Diretor do BCE, vieram após os investidores começarem e achar que poderia estar havendo um abrandamento na resistência alemã de longa data à uma ação mais radical para promover o crescimento.

Weidmann disse que cerca de dois terços da queda da taxa de inflação da zona do euro para 0,7 por cento, o mais baixo desde que a economia estava em profunda recessão em 2009, poderia ser atribuída a quedas de energia e os preços dos alimentos.

"A política monetária deve responder a tais fatores apenas em caso de efeitos de segunda ordem", disse ele em conferência em Berlim, dizendo que não iria falar sobre política monetária antes da reunião mensal do BCE, na próxima quinta-feira.

"No que diz respeito à taxa de inflação, no momento, a zona do euro não está em uma espiral de queda, o que é a definição de deflação", disse.

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