Economia

Votação atrasa em nove Estados

A quebra de urnas eletrônicas atrasou as votações em pelo menos nove Estados. No Distrito Federal e em Minas Gerais, a solução foi substituir as máquinas por cédulas de papel. Na cidade de São Paulo já haviam substituídas no meio da tarde 228 urnas eletrônicas de um total de 14.542 (1,57%). Em nove seções da […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 11h26.

A quebra de urnas eletrônicas atrasou as votações em pelo menos nove Estados. No Distrito Federal e em Minas Gerais, a solução foi substituir as máquinas por cédulas de papel.

Na cidade de São Paulo já haviam substituídas no meio da tarde 228 urnas eletrônicas de um total de 14.542 (1,57%). Em nove seções da capital (0,06%), o voto foi realizado com a cédula de papel, pois não foi substituir as urnas. Em Belo Horizonte, duas zonas eleitorais tiveram de fazer a substituição da urna eletrônica pela votação manual. Também foram efetuadas 13 prisões de militantes que faziam boca de urna.

A Justiça eleitoral ainda não previu em quanto tempo os problemas com as urnas eletrônicas irão atrasar o início da apuração, previsto para as 17h de cada estado. No Distrito Federal, por exemplo, o TRE admite que a votação deve atrasar pelo menos duas horas.

Outro motivo para o atraso foi o tempo médio que o eleitor leva para votar -- acima das previsões iniciais. Houve casos, em São Paulo, de eleitores que demoraram até 18 minutos para concluir a escolha dos candidatos.

O ministro Fernando Neves, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), disse em Brasília que os problemas estão dentro do previsto: "Nenhum problema sério foi registrado. Apenas o que já era previsível". A quebra de algumas urnas, afirma o ministro, é normal, já que são 406 mil máquinas em todo o país. O TSE deixou por conta dos Tribunais Regionais a prorrogação do prazo de votação. Em São Paulo, por exemplo, seriam distribuídas senhas.

Ajuda ao novo presidente

O presidente Fernando Henrique Cardoso votou na manhã deste domingo em São Paulo e declarou que está disposto a colaborar na transição de governo e também na administração do próximo presidente, seja ele quem for. Questionado sobre colaboração em um eventual governo de Luiz Inácio da Silva, do PT, o presidente disse: "Por que vocês não me perguntam do governo Serra?".

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