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Venezuela e Bolívia são "êxito" do Mercosul, diz Cristina

Os países do Mercosul assinaram nesta quinta-feira um novo protocolo de adesão da Bolívia ao bloco em qualidade de membro pleno

Dilma e a presidente da Argentina Cristina Kirchner (Lula Marques/ Agência PT/Fotos públicas)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de julho de 2015 às 16h07.

Brasília - A presidente argentina, Cristina Kirchner , sustentou nesta sexta-feira, durante a cúpula semestral do Mercosul, que a integração da Venezuela e Bolívia ao bloco comercial representa um "êxito" para o grupo.

"A integração da Venezuela e Bolívia constitui um êxito para o Mercosul e um grande fracasso para os que durante anos previram que o Mercosul ia fracassar e não ia servir", disse Cristina em discurso.

Os países do Mercosul assinaram nesta quinta-feira um novo protocolo de adesão da Bolívia ao bloco em qualidade de membro pleno, que já foi ratificado pela Argentina, Uruguai e Venezuela e deverá ser aprovado pelos Parlamentos do Paraguai, Brasil e da própria Bolívia para que o país andino seja considerado membro de pleno direito.

Cristina disse que a América do Sul tem que "aprofundar a integração em termos reais" e aproveitar o "potencial como mercado de consumo e comercial" dos países do Mercosul que ainda não foram "explorados suficientemente".

A governante argentina advertiu sobre os "desafios" que os países latino-americanos têm pela frente, entre os quais destacou os de cunho político, especialmente a ameaça de derrocada dos governos democráticos.

"Talvez esteja sendo projetado um novo plano, que não se chama Condor e não tenha Forças Armadas, que seja mais sutil e sofisticado. Em alguns casos podem ser abutres e não condorrs, mas sempre são aves de rapina, não é casual", disse Cristina.

Nesse sentido, a presidente argentina advogou por "fortalecer" a cláusula democrática do Mercosul e da Unasul, mediante à qual se suspende o status de membro de qualquer país que não tenha um governo democrático.

Nesse sentido, Cristina lembrou vários conflitos internos nos quais a Unasul intercedeu, como os casos da Bolívia e Equador, e em outros disensos entre países vizinhos como Venezuela e Colômbia.

Cristina disse que a Unasul "talvez" não tenha "o marketing" das Nações Unidas na resolução de conflitos, mas "demonstrou eficácia e eficiência".

A presidente argentina também agradeceu Dilma Rousseff por suas calorosas palavras de despedida, mas assegurou que pretende participar da próxima Cúpula semestral do Mercosul.

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Brasília - A presidente argentina, Cristina Kirchner , sustentou nesta sexta-feira, durante a cúpula semestral do Mercosul, que a integração da Venezuela e Bolívia ao bloco comercial representa um "êxito" para o grupo.

"A integração da Venezuela e Bolívia constitui um êxito para o Mercosul e um grande fracasso para os que durante anos previram que o Mercosul ia fracassar e não ia servir", disse Cristina em discurso.

Os países do Mercosul assinaram nesta quinta-feira um novo protocolo de adesão da Bolívia ao bloco em qualidade de membro pleno, que já foi ratificado pela Argentina, Uruguai e Venezuela e deverá ser aprovado pelos Parlamentos do Paraguai, Brasil e da própria Bolívia para que o país andino seja considerado membro de pleno direito.

Cristina disse que a América do Sul tem que "aprofundar a integração em termos reais" e aproveitar o "potencial como mercado de consumo e comercial" dos países do Mercosul que ainda não foram "explorados suficientemente".

A governante argentina advertiu sobre os "desafios" que os países latino-americanos têm pela frente, entre os quais destacou os de cunho político, especialmente a ameaça de derrocada dos governos democráticos.

"Talvez esteja sendo projetado um novo plano, que não se chama Condor e não tenha Forças Armadas, que seja mais sutil e sofisticado. Em alguns casos podem ser abutres e não condorrs, mas sempre são aves de rapina, não é casual", disse Cristina.

Nesse sentido, a presidente argentina advogou por "fortalecer" a cláusula democrática do Mercosul e da Unasul, mediante à qual se suspende o status de membro de qualquer país que não tenha um governo democrático.

Nesse sentido, Cristina lembrou vários conflitos internos nos quais a Unasul intercedeu, como os casos da Bolívia e Equador, e em outros disensos entre países vizinhos como Venezuela e Colômbia.

Cristina disse que a Unasul "talvez" não tenha "o marketing" das Nações Unidas na resolução de conflitos, mas "demonstrou eficácia e eficiência".

A presidente argentina também agradeceu Dilma Rousseff por suas calorosas palavras de despedida, mas assegurou que pretende participar da próxima Cúpula semestral do Mercosul.

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