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Venezuela adia anúncio de medidas contra inflação

O governo deve anunciar um conjunto de medidas para impulsionar a produção e a combater a inflação e a escassez de bens básicos

Com medo da escassez, consumidores fazem fila para comprar papel higiênico em mercado em Caracas: analistas e empresários duvidam que a "ofensiva econômica" poderá ajudar  (Jorge Silva / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 23 de abril de 2014 às 06h41.

Caracas - O presidente da Venezuela , Nicolás Maduro, adiou o aguardado anúncio de um conjunto de medidas que o governo prevê que ajudará a impulsionar a produção e a combater a inflação e a escassez de bens básicos.

Maduro citou uma reunião marcada para essa quarta-feira com ministros, vice-presidentes de governo e presidentes de empresas para explicar o plano da ofensiva econômica e para convocar todos os atores econômicos do país.

Em discurso no programa semanal de rádio "Em contato com Maduro", o presidente indicou que a "nova ofensiva econômica" do governo abrigará um plano de ampla escala e de maior alcance. Segundo Maduro, o projeto ajudará o crescimento da produção de uma nova economia produtiva, de modo a "garantir o abastecimento, a satisfação e as necessidades e com a garantia de preços justos".

Embora Maduro ainda não tenha fornecido mais detalhes, analistas e empresários expressam dúvidas de que a chamada "ofensiva econômica" poderá ajudar a superar a difícil situação que o país enfrenta no curto prazo, em meio a uma crise política acentuada por protestos nas ruas que duram mais de dois meses.

O governo venezuelano iniciou um novembro uma primeira fase da "ofensiva econômica", que implicou um enorme plano de fiscalização no comércio e expropriação de algumas lojas de eletrodomésticos, acusadas de especular com os preços. As medidas não detiveram a inflação e aumentaram os problemas de desabastecimento.

A maior câmara de comércio da Venezuela expressou na véspera preocupação com os novos anúncios do governo e Heckel García, diretor da firma local de análise financeira Econométrica, opinou que "as medidas que vão anunciar, que serão de ajuste, não serão suficientes para nos tirar da atual crise", disse . Fonte: Associated Press.

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Maduro citou uma reunião marcada para essa quarta-feira com ministros, vice-presidentes de governo e presidentes de empresas para explicar o plano da ofensiva econômica e para convocar todos os atores econômicos do país.

Em discurso no programa semanal de rádio "Em contato com Maduro", o presidente indicou que a "nova ofensiva econômica" do governo abrigará um plano de ampla escala e de maior alcance. Segundo Maduro, o projeto ajudará o crescimento da produção de uma nova economia produtiva, de modo a "garantir o abastecimento, a satisfação e as necessidades e com a garantia de preços justos".

Embora Maduro ainda não tenha fornecido mais detalhes, analistas e empresários expressam dúvidas de que a chamada "ofensiva econômica" poderá ajudar a superar a difícil situação que o país enfrenta no curto prazo, em meio a uma crise política acentuada por protestos nas ruas que duram mais de dois meses.

O governo venezuelano iniciou um novembro uma primeira fase da "ofensiva econômica", que implicou um enorme plano de fiscalização no comércio e expropriação de algumas lojas de eletrodomésticos, acusadas de especular com os preços. As medidas não detiveram a inflação e aumentaram os problemas de desabastecimento.

A maior câmara de comércio da Venezuela expressou na véspera preocupação com os novos anúncios do governo e Heckel García, diretor da firma local de análise financeira Econométrica, opinou que "as medidas que vão anunciar, que serão de ajuste, não serão suficientes para nos tirar da atual crise", disse . Fonte: Associated Press.

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