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Vendas no varejo nos EUA têm maior alta em 1 ano e meio

Economia está se livrando de sua fraqueza induzida pelo clima e caminhando à aceleração no segundo trimestre

Varejo: vendas no varejo, que correspondem a um terço dos gastos de consumidores, avançaram 0,7 por cento em fevereiro segundo dados revisados (Patrick T. Fallon/Bloomberg)
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Da Redação

Publicado em 14 de abril de 2014 às 10h47.

Washington - As vendas no varejo dos Estados Unidos registraram a maior alta em 1 ano e meio em março, no mais recente sinal de que a economia está se livrando de sua fraqueza induzida pelo clima e caminhando à aceleração no segundo trimestre.

O Departamento do Comércio informou nesta segunda-feira que as vendas no varejo cresceram 1,1 por cento no mês passado, a maior alta desde setembro de 2012, uma vez que as vendas subiram em quase todas as categorias.

As vendas no varejo, que correspondem a um terço dos gastos de consumidores, avançaram 0,7 por cento em fevereiro segundo dados revisados.

Economistas consultados pela Reuters esperavam que as vendas varejistas subissem 0,8 por cento no mês passado depois da alta de 0,3 por cento em fevereiro divulgada anteriormente.

As vendas no varejo somam-se aos dados de emprego sugerindo que a economia encontrou ímpeto no final do primeiro trimestre depois que um inverno anormalmente frio e com neve atrapalhou a atividade econômica no final de 2013 e no começo deste ano.

"Janeiro e parte de fevereiro foram afetados pelo clima. Agora estamos vendo que as coisas estão se recuperando", disse o estrategista-chefe do Vining Sparks, Craig Dismuke.

A criação de empregos atingiu em média 195 mil novas vagas em fevereiro e março. Os novos pedidos de auxílio-desemprego caíram no início de abril para níveis pré-recessão.

As estimativas de crescimento do Produto Interno Bruto no primeiro trimestre chegam a um ritmo anual de 0,6 por cento. A economia expandiu 2,6 por cento no quarto trimestre.


O chamado núcleo das vendas no varejo, que elimina automóveis, gasolina, materiais de construção e serviços de alimentos, e corresponde de maneira mais próxima ao componente de gasto de consumidores do PIB, cresceu 0,8 por cento em março.

Isso seguiu-se a uma alta revisada em fevereiro de 0,4 por cento, ante 0,3 por cento divulgado anteriormente.

Apesar dos dois meses consecutivos de ganhos, uma queda no núcleo das vendas em janeiro sugere que os gastos dos consumidores vão se desacelerar substancialmente em comparação ao ritmo acelerado de 3,3 por cento no quarto trimestre.

As vendas no varejo no mês passado foram sustentadas por um salto de 3,1 por cento em concessionárias de automóveis e autopeças. Esse foi o maior aumento desde setembro de 2012.

Excluindo automóveis, as vendas verejistas subiram 0,7 por cento, o maior avanço em um ano, após alta de 0,3 por cento em fevereiro.

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Washington - As vendas no varejo dos Estados Unidos registraram a maior alta em 1 ano e meio em março, no mais recente sinal de que a economia está se livrando de sua fraqueza induzida pelo clima e caminhando à aceleração no segundo trimestre.

O Departamento do Comércio informou nesta segunda-feira que as vendas no varejo cresceram 1,1 por cento no mês passado, a maior alta desde setembro de 2012, uma vez que as vendas subiram em quase todas as categorias.

As vendas no varejo, que correspondem a um terço dos gastos de consumidores, avançaram 0,7 por cento em fevereiro segundo dados revisados.

Economistas consultados pela Reuters esperavam que as vendas varejistas subissem 0,8 por cento no mês passado depois da alta de 0,3 por cento em fevereiro divulgada anteriormente.

As vendas no varejo somam-se aos dados de emprego sugerindo que a economia encontrou ímpeto no final do primeiro trimestre depois que um inverno anormalmente frio e com neve atrapalhou a atividade econômica no final de 2013 e no começo deste ano.

"Janeiro e parte de fevereiro foram afetados pelo clima. Agora estamos vendo que as coisas estão se recuperando", disse o estrategista-chefe do Vining Sparks, Craig Dismuke.

A criação de empregos atingiu em média 195 mil novas vagas em fevereiro e março. Os novos pedidos de auxílio-desemprego caíram no início de abril para níveis pré-recessão.

As estimativas de crescimento do Produto Interno Bruto no primeiro trimestre chegam a um ritmo anual de 0,6 por cento. A economia expandiu 2,6 por cento no quarto trimestre.


O chamado núcleo das vendas no varejo, que elimina automóveis, gasolina, materiais de construção e serviços de alimentos, e corresponde de maneira mais próxima ao componente de gasto de consumidores do PIB, cresceu 0,8 por cento em março.

Isso seguiu-se a uma alta revisada em fevereiro de 0,4 por cento, ante 0,3 por cento divulgado anteriormente.

Apesar dos dois meses consecutivos de ganhos, uma queda no núcleo das vendas em janeiro sugere que os gastos dos consumidores vão se desacelerar substancialmente em comparação ao ritmo acelerado de 3,3 por cento no quarto trimestre.

As vendas no varejo no mês passado foram sustentadas por um salto de 3,1 por cento em concessionárias de automóveis e autopeças. Esse foi o maior aumento desde setembro de 2012.

Excluindo automóveis, as vendas verejistas subiram 0,7 por cento, o maior avanço em um ano, após alta de 0,3 por cento em fevereiro.

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