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Vendas no comércio varejista caem 1,98% em fevereiro

O volume de vendas do comércio varejista brasileiro caiu 1,98% em fevereiro, se comparado com o mesmo mês do ano passado. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a queda acumulada no primeiro bimestre de 2003 é de 3,47%. O resultado confirma o quadro de taxas negativas observado desde dezembro de 2002. O […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h44.

O volume de vendas do comércio varejista brasileiro caiu 1,98% em fevereiro, se comparado com o mesmo mês do ano passado. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a queda acumulada no primeiro bimestre de 2003 é de 3,47%. O resultado confirma o quadro de taxas negativas observado desde dezembro de 2002. O índice acumulado nos últimos 12 meses é de -1,02%.

Já a receita nominal de vendas cresceu 19,36%, em relação a fevereiro de 2002, devido ao aumento de preços. As taxas acumuladas são de 16,47% no primeiro bimestre e de 9,17% nos últimos 12 meses.

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Apesar de negativo, o resultado de fevereiro sugere redução do ritmo de queda se comparado ao observado em janeiro (-4,87%). Em parte, a diferença é explicada pelo maior número de dias úteis em fevereiro deste ano do que em fevereiro de 2002.

Segundo o relatório do IBGE, os aumentos dos juros e do dólar e o reaquecimento da inflação, entre outros fatores, desfavoreceram o comércio, especialmente a partir do último trimestre de 2002.

Vinte dos 27 estados do país tiveram queda no volume de vendas em relação ao ano passado. Os maiores impactos negativos vêm de São Paulo (-2,95%), Bahia (-9,30%), Rio Grande do Sul (-3,12%) e Espírito Santo (-11,37%). As principais contribuições positivas ficaramm com Rio de Janeiro (3,20%), Minas Gerais (1,04%) e Paraná (1,14%).

Nas atividades, o principal impacto negativo foi no segmento de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, com queda de 5,10% em relação a fevereiro de 2002. Também deram contribuições negativas os segmentos de combustíveis e lubrificantes (-6,46%) e de móveis e eletrodomésticos (-2,78%).

Já as contribuições positivas partiram principalmente dos setores de tecidos, vestuário e calçados (5,66%) e demais artigos de uso pessoal e doméstico (5,12%).

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