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Vendas do varejo caem 3% nos Estados Unidos

Estudo do Banco Central da Filadélfia mostra redução na perspectiva de crescimento do PIB

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h40.

Mais um indicador negativo nos Estados Unidos: as vendas em lojas de rede no país diminuíram nas duas semanas de maio. Isso é mais uma evidência de que a breve recuperação na confiança do consumidor ainda não foi suficiente para impulsionar o varejo.

Levantamento do Instinet Research mostra que o índice semanal Redbook registrou baixa de 3% nas duas semanas encerradas em 17 de maio na comparação com abril. Na semana até essa data, as vendas subiram 0,3% com igual período de 2002. O índice Redbook de vendas no varejo é composto por cerca de 9.000 lojas e divulgado semanalmente pelo Instinet Research, uma divisão da Instinet, corretora eletrônica da Reuters.

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A explicação para isso é bastante simples. O país vive o mais alto índice de desemprego desde 1994 (6%). Os reflexos disso são imediatos _consumidores mais cautelosos e menos vendas no comércio. "Enquanto a economia americana não crescer acima de 3% ao ano, a possibilidade de uma queda consistente na taxa de desemprego se torna estreita", avalia a consultoria Global Invest.

Levantamento do Federal Reserve da Filadélfia mostra que os economistas reduziram suas previsões para o crescimento econômico dos Estados Unidos no segundo trimestre e em 2003. No trimestre, a avaliação é de que o PIB deve crescer 1,8%, comparado aos 2,7% observados na sondagem anterior. Os analistas prevêem que o Produto Interno Bruto crescerá 2,2% este ano. No primeiro trimestre deste ano, a economia teve um crescimento real de apenas 1,6%. Só no segundo semestre é que a taxa deve chegar aos esperados 3%.

Em tempo: o presidente George W. Bush assumiu o governo com um superávit fiscal de 300 bilhões de dólares e negociações que buscavam equilibrar as tensões naquela parte do mundo. Hoje, administra um déficit de 700 bilhões de dólares, uma política internacional expansionista e uma economia interna em declínio.

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